26 de out. de 2017

Polícia Federal desarticula esquema de desvio de dinheiro no Maranhão

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (26) a Operação Argentum que desarticulou organização criminosa que atuava nos estados do Maranhão, Ceará e Piauí. Segundo a PF, a Controladoria-Geral da União constatou contratações irregulares e movimentações bancárias atípicas com recursos federais recebidos pelo município de Prata do Piauí, a 165 km ao Sul de Teresina, em dezembro de 2016. Ao todo, 40 mandados estão sendo cumpridos.
O inquérito policial foi instaurado em abril deste ano em decorrência de inspeção realizada pela Controladoria-Geral. A Polícia Federal informou, por meio de nota, que os recursos eram provenientes de precatório da complementação da União para o FUNDEF no valor aproximado de R$ 2.730.000 atraindo a incidência dos delitos de apropriação e/ou desvio de recursos públicos, corrupção, associação criminosa/organização criminosa e lavagem de dinheiro.
A operação tem como objetivo dar cumprimento a 21 mandados de busca e apreensão, 13 mandados de prisão temporária e seis mandados de Condução Coercitiva expedidos. Também foi determinada a apreensão de veículos de luxo, sequestro de bens e bloqueio de contas dos principais envolvidos no esquema. Os mandados foram expedidos pela 3ª vara da seção judiciária do Piauí.
Esquema
A investigação revelou que empresas, tendo como sócios parentes do ex-prefeito e que atuam nestas como “laranjas”, foram utilizadas para a ocultação de patrimônio em seu favor, em ação de lavagem de dinheiro, através da criação de uma farmácia e um posto de combustíveis.
Os mandados foram executados nas cidades piauienses: Teresina, Demerval lobão, Prata do Piauí, e nos municípios de Caxias e Timon, no Maranhão. No Ceará, os mandados foram cumpridos nas cidades de Crateús, Independência, Parambú e Tamboril.
A ação desta quinta-feira (26) conta com a participação de 110 Policiais Federais do Maranhão, Ceará e Piauí. A investigação e cumprimento dos mandados foram realizados em parceria com rede de controle, com a participação de servidores da Controladoria geral da União (CGU), Tribunal de Contas da União (TCU) e Tribunal de Contas do estado (TCE).
O nome da Operação faz alusão ao elemento químico Prata, nome da cidade beneficiada com os recursos desviados do FNDE, cujo nome em latim é Argentum.
G1

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