30 de nov. de 2017

As Polícias Civil e Militar do Pará deflagraram ontem a operação “Quem Dá Mais?”, em Capanema


Operação prende grupo que fraudava carros em Capanema (Foto: Divulgação)As Polícias Civil e Militar do Pará deflagraram ontem a operação “Quem Dá Mais?”, em Capanema, nordeste do Estado. Foram cumpridos 18 mandados judiciais, dos quais 10 de busca e apreensão e 7 de prisão contra acusados de integrar um esquema de corrupção no município que envolvia a venda e a liberação ilegal de veículos apreendidos no Departamento Municipal de Trânsito (Demtran), mediante pagamento de propina. 


Foram presas sete pessoas - três guardas do Demutran de Capanema, dois policiais militares da ativa, um civil e um ex-secretário municipal de Segurança de Capanema. Uma oitava pessoa está foragida. A operação foi coordenada pela Superintendência Regional da Policia Civil em Capanema, com atuação de policiais civis do Grupo de Pronto-Emprego (GPE), Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc), Núcleo de Apoio à Investigação de Castanhal (NAI) e policiais militares da Corregedoria da PM. Os presos foram conduzidos para a sede da Superintendência em Capanema. 

INQUÉRITO

O delegado Luciano Cunha, titular da superintendência, explica que a operação foi deflagrada em inquérito policial instaurado para apurar a venda ilegal de veículos - motos e carros - apreendidos no Demtran da cidade. Conforme o delegado, houve casos em que os proprietários viram na rua seus veículos, que deveriam estar apreendidos no órgão, trafegando pela cidade em posse de outra pessoas. Os veículos apreendidos por irregularidades estavam sendo vendidos em leilões clandestinos ou eram liberados por meio de pagamento de propina. 

O delegado diz ainda que não é possível, no momento, dizer quantos veículos foram liberados ou vendidos de forma ilegal por meio do esquema, uma vez que as informações eram retiradas do controle do Demtran. Entre os materiais apreendidos estão documentos, equipamentos de informática e celulares. As investigações sobre a prática criminosa continuam. (Com informações da Polícia Civil)

OS PRESOS

Os presos devem responder por Peculato, Corrupção Passiva e Falsidade Ideológica. São eles: Odeli do Socorro Aviz, Gesiel da Silva Magalhaes (policiais militares), Evandro Rosa de Lima, Jaderson Fabio Ferreira Costa (guardas municipais), Geovani Rosa da Silva, Gean Alves Magalhaes (policial civil) e Alberto Freitas (ex-secretário de Segurança do município). Lucivaldo Rosa da Costa está foragido.

(Diário do Pará)

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