17 de mai. de 2018

Dois maranhenses são presos na operação de combate à pedofila e pornografia infantil



Foi deflagrada nas primeiras horas desta quinta-feira, 17, a segunda fase da maior operação de combate à pedofilia e pornografia infantil do país, a Operação Luz na Infância II. 578 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos no Distrito Federal e mais 24 estados, inclusive no Maranhão.

No estado, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, além da prisão em flagrante de Gustavo Carvalho Silva Campos, de 24 anos e Ozeias de Sousa Campos, de 35 anos, em São Luís e em Imperatriz, respectivamente.

Os alvos foram identicados pela Diretoria de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública e pelo Departamento de Combate ao Crime Tecnológico (DCCT) da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC) do Maranhão.

Segundo o Delegado Odilardo Muniz, a operação policial procura arquivos com conteúdos relacionados aos crimes de exploração sexual contra crianças e adolescentes.

Além disso, coube a Polícia Civil do Maranhão instaurar os inquéritos e solicitar aos juízes a expedição dos mandados.

A ação é coordenada pelo Ministério Extraordinário da Segurança Pública em parceria com as polícias civis de cada estado. Cerca de 2 mil agentes já executaram até o momento mais de 100 prisões.

Ao longo de quatro meses de investigações, a Diretoria de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública foram identicadas pessoas que utilizavam computadores e arquivos digitais para produzir, guardar ou compartilhar conteúdos de pedolia na internet.

Os dados coletados em ambientes virtuais foram repassados para a Polícia Civil de cada estado, responsáveis pela instauração do inquérito e solicitação dos mandados aos juízes locais. A operação é realizada às vésperas do Dia Nacional de Combate à Violência e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

Durante a primeira fase da operação Luz da infância, deflagrada em 20 de outubro de 2017, 157 mandados de busca e apreensão foi expedidos e 112 pessoas foram presas acusadas de produzir e disseminar conteúdos de pedolia.

Os alvos da operação foram identicados através de um trabalho de cooperação mútua realizado em parceria entre a Diretoria de Inteligência da Senasp e a Embaixada dos Estados Unidos da América no Brasil, Adidância da Polícia de Imigração e Alfandega em Brasília (US Immigration and Customs Enforcement-ICE).


Com base em informações e evidências coletadas em ambientes virtuais, as polícias civis dos estados instauraram inquéritos policiais e representaram pelas buscas e apreensões junto ao Poder Judiciário, visando apreender computadores e dispositivos informáticos onde estavam armazenados os conteúdos relacionados aos crimes de exploração sexual contra crianças e adolescente, indiciar e prender os criminosos.

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