21 de mai. de 2018

Embarcação com refugiados da África resgatada no Maranhão ficou à deriva por 35 dias em alto mar


Um grupo de imigrantes foi resgatado de um barco à deriva na Baia de São Marcos, no Maranhão, na noite deste sábado. Segundo a Capitania dos Portos, eles estariam perdidos no mar há 35 dias. Segundo informações os estrangeiros são oriundos do Senegal, Nigéria e Guiana. Além deles, dois "coiotes" pessoas pagas para fazer a imigração ilegal, da cidade do Rio de Janeiro, estavam na embarcação.

Eles foram resgatados por pescadores cearenses, e contaram que estavam havia pelo menos 35 dias perdidos no mar. O barco em que estavam foi rebocado pelo barco dos pescadores do alto mar para o cais de São José de Ribamar, cidade costeira mais próxima do local onde os mesmo foram encontrados.


De acordo com informações os refugiados africanos receberam os primeiros atendimento ainda no cais, em seguida foram levados para a UPA do Araçagy por onde passaram por vários exames médicos e depois encaminhados a um ginásio esportivo da cidade onde passaram a noite.

De acordo com a Capitania dos Portos, a Marinha recebeu pela manhã de sábado a informação de que havia uma embarcação estrangeira à deriva no mar a 60 milhas náuticas de São José de Ribamar, e acionou o CTA (Comando Tático Aéreo), da PM do Maranhão, a Polícia Federal, Anvisa, Corpo de Bombeiros e a EMAP (Empresa Maranhense de Administração Portuária), para localizar a embarcação. Foram realizados sobrevoos na área, mas o barco não foi localizado.

Pela tarde, quando a Marinha preparava um plano para enviar navios ao local e localizar o barco à deriva, chamado de "Rossana", recebeu um rádio informando que o barco pesqueiro "Tampinha I", havia localizado o "Rossana" , recebeu um rádio informando que o barco pesqueiro "Tampinha I", havia localizado o "Rossana" e estava rebocando ele até o cais de São José de Ribamar.

De acordo com a Capitania dos Portos, o pescador Raimundo Lima Patrício, que conduzia o barco pesqueiro, afirmou que estava quase sem água e comida para os tripulantes do outro barco que encontrou à deriva, e por isso teve de atracar na cidade e não para o Porto do Itaqui, para onde a Marinha havia mandado ele ir.


A Polícia Federal investiga se houve crime no transporte dessas pessoas ao país e vai avaliar a situação jurídica delas no Brasil.

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