
“Vou editar decreto com diretrizes para uma abertura progressiva do comércio”, afirmou. Ele disse ainda que vai manter medidas de caráter geral e possibilidade de flexibilização em algumas regiões dependendo do boletim epidemiológico.
“É o início de um processo que irá começar a partir desse decreto”, frisou, explicando que o governo está mantendo diálogo permanente com todos os setores para a volta com todos os cuidados sanitários possíveis.
Provavelmente no dia 25 já teremos alguns segmentos que voltarão a funcionar e a cada semana outro segmento.
Poderemos ter medidas mais rígidas em algumas regiões, se notarmos uma sobrecarga no sistema hospitalar.
No Brasil inteiro, no Maranhão também, temos que observar semana a semana – disse Flávio Dino. São Luís, Raposa, Paço do Lumiar e São José de Ribamar, municípios da Ilha de São Luís, foram submetidos a um lockdown (bloqueio total) de serviços não essenciais, concluído no último domingo (17).
Para o governador, o processo determinado pela Justiça foi fundamental para evitar mais infectados e mortos pela doença. Rua Grande, centro do comércio popular de São Luís, está com lojas fechadas durante a quarentena para o governador, o lockdown cumpriu um papel muito importante. Antes dele, “nós tínhamos uma tendência de ascendência. Já observamos a queda destes indicadores”, afirma o governador.
Ainda estamos muito longe de dizer que vencemos a guerra contra o novo coronavírus, mas observamos a redução da letalidade – disse. Outro assunto abordado pelo governador na entrevista foi quanto ao uso do medicamento cloroquina no tratamento de pacientes com a Covid-19. Segundo Dino, a polêmica criada em torno do remédio, não faz sentido. – Polêmica totalmente desnecessária, pois desde o mês de março eu afirmo que a cloroquina pode ser receitada pelos médicos.
Ainda segundo o governador, o estado cuida de casos graves, e há semanas pacientes com casos graves estão recebendo nos hospitais cloroquina e outros medicamentos, de acordo sempre com a prescrição médica.
Para Dino, a politização é estranha, pois quem decide qual remédio vai prescrever para cada paciente é o médico. Por fim, o governador confirmou o novo desafio do estado no combate à doença. Os casos no interior começam a ficar maiores que os registrados na Região Metropolitana. – Tivemos uma mudança no perfil.
Flávio Dino afirmou que, assim como observamos em outros estados, o vírus migra da região metropolitana para outras regiões. E deu como exemplo, o boletim desta segunda-feira, que trouxe 960 casos novos e que a maioria são de outras regiões e não da Ilha de São Luís.
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