Algumas dobradinhas entre parentes conseguiram ter êxito total e os dois conseguiram se eleger na disputa por vagas na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal, nas eleições de 2014. Isso aconteceu em pelo menos quatro situações. No entanto, na maioria dos casos apenas um ou nenhum dos dois conseguiu sair dar urnas eleito.
O deputado federal Cléber Verde (PRB) não só conseguiu se reeleger como também elegeu o irmão, Júnior Verde (PRB), para a Assembleia Legislativa. A mesma situação aconteceu com Sarney Filho (PV), que se reelegeu e viu o filho Adriano Sarney (PV) garantir vaga na Assembleia.
O deputado estadual Stênio Rezende (PRTB) chegou a mais uma reeleição. E ajudou na eleição do sobrinho Juscelino Filho, eleito para a Câmara. Os cunhados Andrea Murad (PMDB) e Sousa Neto (PTN) conseguiram se eleger com ajuda do pai e sogro, respectivamente, Ricardo Murad (PMDB).
No entanto, a dobradinha não funcionou na maioria dos casos. Enquanto o deputado federal Pedro Fernandes (PTB) comemorou sua reeleição, o irmão, Manoel Ribeiro (PTB), não conseguiu retornar à Assembleia. O ex-prefeito de São Luís João Castelo (PSDB), conseguiu se eleger para a Câmara, mas não ajudou a filha, Gardênia Castelo (PSDB), a se manter na Assembleia. Carlinhos Florêncio (PHS), conseguiu sua reeleição, mas não a do filho, Florêncio Neto (PHS).
O caso mais emblemático vem de Timon, onde os dois parentes não conseguiram lograr êxito nas urnas. O deputado federal Sétimo Waquim não conseguiu se reeleger e muito menos ajudar a esposa, a ex-prefeita de Timon, Socorro Waquim, a chegar à Assembleia.
Por Jorge Aragão – O Estado