O governo federal lançou, na sexta-feira (6), uma nova opção de identificação estudantil. Já anunciada pelo Ministério da Educação, a medida foi oficializada por Jair Bolsonaro em publicação no Diário Oficial da União.
A aposta do “ID Estudantil”, como será chamado o documento, é digitalizar e modernizar as funções da antiga. Com ela, também será possível obter a já conhecida meia-entrada estudantil em eventos culturais.
A nova carteirinha estará disponível em forma de aplicativo, podendo ser baixada gratuitamente no Google Play e na App Store. Espera-se que o app seja lançado nos próximos três meses, contando 90 dias a partir da sexta-feira.
A versão física do ID Estudantil também poderá ser emitida, e ambas – física e digital – terão igual validade. Assim, o governo busca abarcar estudantes com e sem acesso à Internet.
Em troca da carteira digital, o estudante deverá ceder autorização para que seus dados pessoais sejam inclusos em um banco de dados governamental. A proposta é centralizar informações sobre estudantes de todo o país para “composição do cadastro unificado e para utilização no ciclo das políticas públicas estudantis”, segundo o MEC.
Tal banco de dados trará, além de dados do aluno, sua escola e nível educacional, o histórico escolar com notas e frequência de cada estudante.
O ID Estudantil chega também para competir com carteirinhas disponibilizadas por entidades de apoio ao jovem aluno, como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes). A emissão da identificação por tais organizações é paga, e auxilia a financiar a manutenção das entidades.
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