
O Banco enviou uma pessoa da Segurança para tomar as providências referentes a essa questão, mas ninguém da Gesat estava presente, para cuidar da Vida, conforme relata a presidenta da AFBEPA, Kátia Furtado, que esteve in loco em Concórdia, acompanhando o caso.
A AFBEPA vê com pesar essa decisão do Banco, de não priorizar a Vida e, sempre, na ocorrência de assalto, encaminhar o médico do trabalho e a assistente social ao local do sinistro. O Banpará inclusive comunicou que a partir de amanhã já estaria fazendo a transferência dos trabalhadores para agências de outros municípios, como se ninguém tivesse os seus compromissos em Concórdia e suas famílias e, mais, sem atentar para a saúde psíquica de cada um(a).
Para a AFBEPA, esse remanejamento não pode ser de imediato, porque cada trabalhador que mora em Concordia precisa reorganizar sua vida. Há funcionária grávida, gerente de licença paternidade, mas que teve de voltar no sétimo dia do benefício para ajudar nesta hora. Os colegas estão muito impactados com o assalto violento. Os bandidos levaram dinheiro e, também, desapareceram muitos pertences dos funcionários e vigilante, além de talonários de cheques e agendas de 2020. Eles chegaram a manter o vigilante como refém, trocaram tiros com policiais militares e balearam um morador da cidade.
“Isso poderia ser evitado com prevenção, se o Banco tivesse um convênio com a polícia para monitorar as agências que estão como alvos de assaltos neste fim de ano, depois desse tipo de fato, trabalhadores e população ficam muito prejudicadas”.
Saiba agora Tomé Açu.
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