O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), foi às redes sociais, nesta terça-feira (10), para defender o empresário Fábio Luis Lula da Silva, o Lulinha, filho do ex-presidente Lula (PT).
Ele foi alvo de uma operação da PF, que investiga seus negócios com a Oi. Os federais chegaram a pedir sua prisão, mas o Ministério Público Federal foi contra.
Para o comunista maranhense, criou-se uma “competência eterna” de Curitiba para “julgar o presidente Lula e família”.
Segundo o Estadão, no caso investigado, a força-tarefa da Lava Jato afirma ter encontrado “evidências” de que parte do dinheiro usado pelos empresários Fernando Bittar e Jonas Suassuna para a compra das áreas que compõem o sítio de Atibaia, no interior de São Paulo – pivô da mais pesada condenação imposta ao ex-presidente Lula, 17 anos e um mês de prisão -, pode ter como origem supostos recursos repassados pela Oi/Telemar a empresas do grupo Gamecorp/Gol, que têm como um de seus controladores o filho mais velho do petista.
A investigação faz parte da etapa 69 da Lava Jato, desencadeada na manhã de hoje, sob o nome de “Mapa da Mina”, a mando da juíza Gabriela Hardt, da 13.ª Vara Federal de Curitiba. Em despacho de 38 páginas, a magistrada acolheu manifestação do Ministério Público Federal e determinou buscas em 47 endereços de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e do Distrito Federal.