De O Estado
A partir do período das convenções, a Câmara Municipal de São Luís e a Assembleia Legislativa devem reduzir o ritmo de trabalhos nas Casas. O motivo é que os membros dos legislativos – pelo menos a maior parte deles – deve entrar na disputa eleitoral deste ano. Na Assembleia, 12 deputados estaduais devem se candidatar no pleito municipal. Na Câmara, a previsão é de que quase todos os vereadores busquem a reeleição.
As negociações para candidaturas nas eleições municipais de 2020, deverá esvaziar a Assembleia Legislativa. Isto porque a previsão é de que, pelo menos, 11 deputados entrem na disputa de outubro.
Somente pela sucessão em São Luís há agora cinco parlamentares postos como pré-candidatos. Os que já têm aval do partido são Neto Evangelista (DEM) e Adriano Sarney (PV). Os que ainda buscam se viabilizar são Yglésio Moyses (sem partido), Duarte Júnior (PCdoB) e Wellington do Curso (PSDB). No caso de Duarte e Wellington, eles precisam trocar de partido ou conseguir espaço nas legendas que eles estão.
Já Yglésio precisa conseguir uma sigla para se filiar e que garanta o espaço para ele ser o candidato a prefeito.
Fora de São Luís, há deputados que buscam ser prefeitos em seus municípios de origem. O primeiro a se confirmar como pré-candidato foi o professor Marco Aurélio (PCdoB). Ele já até teve a pré-candidatura a Prefeitura de Imperatriz lançada por seu partido ainda no ano passado. Ele também conta já com o apoio de partidos aliados como o PDT, que já declarou que caminhará junto com o parlamentar na região tocantina.
Também estão como pré-candidato Zito Rolim (PDT), que deve tentar voltar a ser prefeito de Codó, Fernando Pessoa (Solidariedade), que quer a Prefeitura de Tuntum, Leonardo Sá (PL) que entrará na disputa em Pinheiro e Rigo Tele (PV), que é visto como o nome de seu grupo político para disputar a Prefeitura de Barra do Corda.
Em Presidente Dutra há a previsão de que a deputada do DEM, Daniella Tema, também entre na disputa. Em Timon, o nome da Assembleia Legislativa que deverá ser candidato a prefeito é o líder do governo Flávio Dino na Casa, Rafael Leitoa (PDT).
Em todos os casos, não há necessidade de desincompatibilização no mês de abril por se tratar de mandato proporcional.
Câmara
Na Câmara Municipal de São Luís, há apenas dois nomes que estão cogitados para disputar a eleição majoritária na capital este ano. O presidente da Casa, Osmar Filho, ainda é o nome do PDT para o pleito. No entanto, há um movimento do partido com o DEM que pode deixar Osmar livre para buscar a reeleição.
O vereador Honorato Fernandes (PT) também pode ser candidato a prefeito da capital. Ele já se colocou à disposição do seu partido – após manifestações de aliados internos – para disputar o Palácio de La Ravadiére. No entanto, problemas internos petista dificultam os debates sobre a posição do PT para o pleito de outubro.
Os outros 29 vereadores vão buscar a reeleição. Isto, claro, acaba levando a Câmara para um recesso branco (quase sem sessões) durante ao período da campanha eleitoral.