Morreu na madrugada desta segunda-feira (15) o deputado estadual Zé Gentil (Republicanos), vítima de Covid-19.

O parlamentar estava internado em Teresina desde o dia 7 de junho e teve um grave piora do seu quadro de saúde no ontem (14), segundo boletim médico emitido pelo médico Rafael Lima, diretor-técnico do Hospital Unimed Primavera, na capital piauiense, onde ele estava internado.

De acordo com o comunicado médico, Gentil apresentou “instabilidade hemodinâmica e parada cardiorrespiratória” e mantinha-se “grave, instável, com ventilação mecânica e necessidade de drogas vasoativas”.

O parlamentar tinha 80 anos e era pai do prefeito de Caxias, Fábio Gentil (Republicanos). Deputado Zé Gentil ao lado do filho prefeito de caxias, Fábio Gentil
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Por conta da covid-19 não vai haver velório e o enterro será no Cemitério de São Benedito em frente à praça da Chapada em Caxias às 9h, sem a presença de visitantes.
Ao longo da semana ele apresentou melhora no seu quadro clínico, gerando muito otimismo em uma possível reversão do seu quadro, porém no domingo teve uma parada cardiorrespiratória e seu estado de saúde piorou muito.
Zé Gentil estava em isolamento social em Caxias desde o início da pandemia, mas mesmo assim acabou contraindo a doença e por conta de suas comorbidades – diabetes, hipertensão e doença renal crônica – a covid-19 foi muito mais agressiva.
O parlamentar estava no seu quarto mandato como deputado estadual, exerceu a função em 1987 a 1991, 1991 a 1995 e 1995 a 1999. Antes tinha sido eleito vereador de Caxias em 1982.
Pai do prefeito de Caxias, Fábio Gentil. Zé Gentil estava vivendo o auge do seu grupo político que caminha para uma reeleição tranquila na cidade.
Ao assumir o mandato em 2019, Zé Gentil ganhou destaque com aprovação do projeto RG+.
Em seu lugar na Assembleia Legislativa, assume em definitivo o mandato o deputado estadual Edivaldo Holanda Braga que está no parlamento em substituição a Marcelo Tavares que assumiu a Casa Civil.
Caso o parlamento mantenha-se com o afastamento de Marcelo Tavares, Marcio Honaiser e Ana do Gás, a enfermeira Valeria Macedo passa a assumir uma vaga por subir para terceira suplência, Ariston e Zito Rolim são os outros dois suplentes no exercício do mandato.
Vale lembrar que a cidade de Caxias volta ser abalada pela perda de um líder político. No início de 2018, Humberto Coutinho morreu no exercício da presidência da Assembleia Legislativa em decorrência de complicações do câncer.