
Com atuação de destaque em sua pasta, o secretário estadual de Educação, Felipe Camarão, já definiu sua pretensão política ano que vem.
Camarão deixou o DEM e se filiou recentemente ao PT, partido pelo qual já anunciou publicamente que pretende disputar uma das 18 vagas para deputado federal.
No entanto, pode ser obrigado a rever seu projeto caso seja escalado pelo governador Flávio Dino (PSB) para uma missão maior.
Dino, neste momento, “ensaboa” o senador Weverton Rocha (PDT) e o vice-governador Carlos Brandão (PSDB), pré-candidatos declarados à sua sucessão.
Mesmo com a intensa disputa entre os dois aliados, desde 2018, Flávio Dino nunca se manifestou oficialmente em favor de nenhum dos dois.
Nos bastidores, porém, estimula o surgimento de outros nomes da sua própria base.
E é neste contexto que Camarão está inserido.
No fim de semana, circularam em blogs listas de apoio ao nome do secretário para o Governo.
E estes apoios partem de gente ligada ao próprio Flávio Dino, o que revela interesse do Palácio dos Leões em possuir uma terceira via.
O governador já testou o nome de Márcio Jerry em pesquisas; estimulou o lançamento da pré-candidatura do secretário estadual de Indústria e Comércio, Simplício Araújo (SDD); e agora alimenta histórias acerca do surgimento de uma terceira via.
O problema é que, de tanto testar, Flávio Dino pode acabar perdendo as bases já construídas – tanto por Brandão, quanto por Weverton, – e que apoiam sua pré-candidatura ao Senado.
E pode acabar tendo um deles – ou os dois – contra seu projeto pessoal em 2022.
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