cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados (icterícia), urina escura e fezes claras. A doença ainda é associada a problemas cardiovasculares, dificuldades cognitivas e até depressão.
Hepatite A
A transmissão do vírus acontece por via fecal-oral. Ou seja, através de água ou alimentos contaminados e mesmo pelo contato sexual sem preservativo. A vacina é a principal forma de prevenção.
Os sintomas costumam aparecer de 15 a 50 dias após a infecção e, em geral, duram menos de dois meses. Após esse período, o organismo cria anticorpos que evitam uma nova infecção. O tratamento visa evitar os danos do vírus.
Hepatite B
Pode passar de mãe para filho durante a gestação ou o parto, por relação sexual sem camisinha, uso de seringas e outros materiais cortantes contaminados. Tratamentos com derivados de sangue infectado — como uma transfusão — também são uma forma de contágio. Mas, hoje, esse material é testado justamente para evitar doenças do tipo, então o risco é muito baixo.
A hepatite B não tem cura. O tratamento só freia a sua progressão. Em certos casos, os médicos recorrem ao transplante de fígado. A boa notícia: há vacina contra a hepatite B.
Hepatite C
Cerca de 20% dos casos evoluem para cirrose. O tratamento é realizado com medicamentos antivirais, que apresentam taxas de cura de mais 95%. A infecção acontece de mãe para o filho durante a gestação ou parto, ou através da amamentação. O contato com o sangue e materiais cortantes contaminados é a principal forma de transmissão. Embora não seja comum, relações sexuais desprotegidas também podem culminar na infecção.
Não há vacina para a hepatite C.
Hepatite D
Curiosamente, o vírus da hepatite D só se instala e provoca danos caso o paciente já esteja infectado com a hepatite B. Nessa situação, ele acelera a progressão da doença, aumentando o risco de cirrose e morte. As formas de transmissão são similares às da hepatite B.
Essa versão também não tem cura, mas é possível controlar o dano hepático por meio de medicamentos. Quem se imuniza contra a hepatite B fica automaticamente protegido.
Hepatite E
Ela é menos comum. Na maioria dos casos, manifesta-se em adultos jovens. Em crianças, a infecção é assintomática. Já em gestantes, apresenta maior gravidade — há risco de insuficiência hepática aguda, aborto e morte.
A hepatite E é transmitida pela via fecal-oral, por transfusão de produtos sanguíneos infectados e da mãe para o feto.
Não há um tratamento específico, a não ser em casos muito selecionados. Os médicos basicamente controlam os sintomas e as possíveis complicações, enquanto esperam o próprio organismo dar conta do vírus.
Via Diego Rogger
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