
Segundo as investigações, a fraude foi possível porque no último domingo (28) um dos suspeitos, enquanto fazia o exame, conseguiu utilizar o celular para se comunicar com pessoas que estavam fora do prédio.
Esse suspeito fez a prova em uma escola do município de Benevides, na região metropolitana da capital paraense.
Na residência alvo dos mandados de busca e apreensão a PF encontrou caderno com um gabarito do exame e números de pix de pelo menos sete especialistas contratados.
Esquema denunciado
De acordo com o MPF, o esquema foi denunciado por um dos especialistas contratados. Antes da prova ele foi procurado por pessoa que se apresentou como estudante e pediu que o especialista resolvesse questões do estilo das aplicadas pelo Enem.
Fotos de um caderno de questões do Enem foram enviadas ao especialista no início da tarde, e na maioria das imagens tinha sido apagada a informação do ano de aplicação da prova. No entanto, em uma das fotos ainda constava a informação de que o caderno era da edição deste ano do exame.
Investigações prosseguem
Os itens apreendidos vão passar por perícias da equipe de investigação do caso. Os investigadores também apuram a suspeita de que não houve controle da entrada de celulares nas provas aplicadas na escola de Benevides onde um dos suspeitos participou do exame.
Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça Federal.
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