Presidente culpou Flávio Dino pela miséria instalada no Maranhão e disse que acionará Ministério da Infraestrutura para obter informações sobre o caos no sistema de ferry-boat.


O presidente Jair Bolsonaro (PL), durante entrevista coletiva concedida em São Luís, no início desta tarde, confirmou seu apoio a reeleição do senador Roberto Rocha (PTB).

“Tenho [candidato] ao Senado, que é o Roberto Rocha”, disse afirmando que ainda não se definiu em relação ao nome que apoiará para o Governo do Maranhão.

O capitão reformado do Exército criticou o governador Carlos Brandão (PSB), pré-candidato a reeleição, acerca da demora do tucanosocialista em reduzir a alíquota do ICMS no Estado.

De acordo com Bolsonaro, ao invés de perder tempo enviado projeto de lei para Assembleia Legislativa, Brandão poderia, através de decreto, ter autorizado a diminuição simplesmente seguindo o que determina Lei Federal já aprovada pelo Congresso.

“Em outros Estados ocorreu isso. Bastava o governador ter baixado um decreto”.

Questionado sobre a situação do serviço de ferry-boat utilizado para fazer a travessia entre São Luís e a Baixada, Bolsonaro disse que ainda não tem detalhes sobre o caos que se instalou no referido, que é gerido pelo Governo do Estado por meio de concessão dada pela União.


O presidente informou que acionará o Ministério da Infraestrutura e que buscará a Bancada Maranhense no sentido de obter informações detalhadas para, caso seja necessário, promover uma intervenção.

Jair Bolsonaro lamentou o fato do Maranhão ser um Estado rico, mas que possui um povo pobre devido ao modelo de gestão comunista implantado pelo ex-governador Flávio Dino (PSB), pré-candidato ao Senado.

Sobre o comunasocialista, que o chamou recentemente de satanás e demônio, Bolsonaro avaliou que a política de ódio promovida pelo ex-governador não o fará ganhar a simpatia e apoio do povo.