A diretoria que ele chefiava é responsável por receber e acompanhar denúncias feitas por funcionários, inclusive de assédio. Suspeita é de suicídio, mas investigação segue.
Na noite de terça-feira (19), vigilantes do edifício sede da Caixa, na região central de Brasília, encontraram o diretor de Controles Internos e Integridade da Caixa, Sérgio Ricardo Faustino Batista, morto na área externa do prédio. A diretoria que ele chefiava tem relação direta com o recente escândalo de assédio envolvendo o banco, porque é o departamento responsável pelo recebimento e acompanhando de denúncias feitas por funcionários por meio dos canais internos da Instituição. Inicialmente, as apurações apontam para suicídio, mas o caso segue sob investigação. As informações são do Portal Metrópoles.
Sérgio Batista tinha 54 anos e seguiu no cargo mesmo após a mudança na presidência da Caixa, depois que o ex-presidente Pedro Guimarães foi acusado de assédio. Funcionário de carreira, o diretor encontrado morto havia integrado a equipe que assessorava diretamente o gabinete de Guimarães.
Funcionários da Caixa acusaram o então presidente da instituição, Pedro Guimarães, de assédio sexual. O escândalo levou à queda do presidente do cargo. Depois que o caso veio à tona, a Caixa admitiu a existência de uma denúncia de assédio apresentada em maio por meio dos canais internos. Há suspeita também de que essa denúncia, antes de ser apurada, tenha sido levada ao conhecimento da cúpula do banco.
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