O ex-prefeito de Araguanã, Márcio Weba, teve as contas da sua gestão reprovadas pela Câmara Municipal do município, especificamente as do exercício financeiro do ano de 2010. Com a decisão, o ex-prefeito se enquadra na Lei da Ficha Limpa e está inelegível por um período de oito anos.
De acordo com o relatório apresentado, o Legislativo Araguanaense apontou irregularidades que levaram os vereadores a reprovar as contas do ex-gestor. Dentre elas, a gestão de Márcio Weba não deixou verba em caixa para o custeio do chamado restos a pagar, causando desequilíbrio orçamentário nas contas do município.
Ademais, a gestão Weba teve um gasto de 56,99% da receita líquida do município com pessoal. De acordo com a Lei Complementar n.º 101/2000, o Poder Executivo só pode utilizar até 54%, ponto também argumentado pelos vereadores. Em 2010, Márcio Weba gastou mais de R$ 11 milhões com o custeio de pessoal.
Outro ponto importante destacado no relatório é sobre o endividamento do município. Em 2010, a dívida do município com credores externos estava em R$ 5.303.988,48, sendo um crescimento de mais de 500% em relação ao ano interior, “sendo bastante significativo o desequilíbrio fiscal observado”, afirma trecho do relatório.
Com base nas alegações, a decisão da Câmara de Vereadores de Araguanã foi pela reprovação das contas do ex-prefeito. E como destacado, Márcio Weba é considerado inelegível por rejeição de contas.
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