Na tarde de ontem, terça-feira (2), um homem, identificado como Gabriel Leite, de 18 anos, foi preso suspeito de participar do assassinato de três jovens na cidade de Davinópolis. Amanda Sousa Cruz, Débora Vieira da Silva e Jennifer Almeida da Silva foram encontradas mortas com os mesmos sinais de violência em menos de três dias.
Segundo a Polícia Militar (PM), Gabriel foi preso em um ponto de venda de drogas localizado no Centro de Davinópolis e encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil da cidade. De acordo com o depoimento prestado pelo suspeito, as três jovens faziam parte de uma facção criminosa rival e teriam tramado o assassinato dele alguns dias atrás.
Para se vingar, Gabriel convenceu Jennifer, que era sua namorada, a assassinar Débora e Amanda como uma “prova de amor”. Ainda segundo o suspeito, no dia seguinte, ele se encontrou novamente com Jennifer e a assassinou.
Na residência de Gabriel Leite, os policiais encontraram algumas bolsas femininas e um celular que pertencia a uma das jovens assassinadas. O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil.
O crime
Na terça-feira (2), uma adolescente, de 17 anos, identificada como Jennifer Almeida da Silva, foi encontrada morta na cidade de Davinópolis. A adolescente foi encontrada por populares, com sinais de violência pelo corpo.
Segundo a Polícia Civil, Jennifer era amiga de outras duas adolescentes, Amanda e Débora, que também foram encontradas mortas, na noite dessa segunda (1º), na beira do Riacho Cacau, no bairro São Domingos, na região de Davinópolis. As vítimas foram encontradas, aparentemente, abraçadas dentro do riacho. Elas tinham perfurações causadas por arma branca nas regiões do abdômen, pescoço e braços.
Segundo o delegado-geral da Polícia Civil, Jair Paiva, primeiramente, as jovens Amanda e Débora sumiram, na última quinta-feira (28), e foram encontradas mortas quatro dias depois do desaparecimento.
Já a terceira vítima foi encontrada morta nesta terça, na mesma região em que os corpos das amigas dela estavam, Jennifer Almeida foi encontrada a cerca de 800 metros do local onde estavam os corpos de Amanda e Débora. As três vítimas eram moradoras da cidade de Imperatriz, na região Tocantina.
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