Após buscas realizadas na manhã desta quarta-feira (3) na casa de Jair Bolsonaro em Brasília, o ex-presidente que teve o celular apreendido se recusou a prestar esclarecimentos à Polícia Federal.
Bolsonaro é alvo da Operação Venire que investiga grupo constituído para a prática dos crimes de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas SI-PNI e RNDS do Ministério da Saúde e que prendeu seis pessoas ligadas diretamente a ele incluindo o seu ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid Barbosa.
“Nunca me foi pedido cartão de vacina em lugar nenhum, não existe adulteração da minha parte. Eu não tomei a vacina, ponto final. Nunca neguei isso”, disse Jair à imprensa.
O ex-presidente, familiares e ajudantes tiveram carteiras de vacinação fraudadas dias antes de viajarem aos Estados Unidos. Bolsonaro nega a fraude mas se recusou a prestar depoimentos pedindo adiamento.
De acordo com advogados de defesa, não foi disponibilizado o acesso aos autos e, por isso, o adiamento da oitiva foi necessária.
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