Como já noticiamos anteriormente, a cidade de Cândido Mendes, no Maranhão, vem sendo sacudida por uma série de eventos políticos que desafiam a lógica democrática. A Câmara Municipal da cidade, liderada pelo seu presidente, Josenilton Santos do Nascimento, transformou-se em um teatro de abusos de autoridade sem precedentes.
Recentemente, Nascimento e seus aliados, Sababa Filho, Eniedes Costa e Pereira Filho, lançaram uma ofensiva contra vereadores que, na visão deles, não concordam com seus métodos questionáveis de operação. Estes vereadores foram alvos de processos de cassação que, vale ressaltar, não foram acompanhados pela proporção necessária de 2/3 dos membros da câmara, como determina o regimento interno.
Agora, a situação ganha contornos ainda mais surreais e preocupantes. Nascimento, em um claro e flagrante abuso de autoridade, tentou contornar a barreira legal que impede a cassação dos vereadores. Para isso, ele convocou, de forma totalmente ilegal, o 2º suplente do Partido Liberal – PL, com a finalidade de compor a mesa no próximo dia 26 de junho de 2023 e votar no julgamento do relatório final da Comissão Processante nº. 01/2023.
Esta manobra chocante não apenas representa um abuso de autoridade em sua forma mais crua, mas também revela uma completa desconsideração pelas regras democráticas e pela ordem institucional. A convocação do suplente foi feita em menos de um dia útil antes da sessão, uma violação direta das normas que regem tais processos.
Este ato de convocar um suplente de maneira tão abrupta e injustificada expõe a determinação de Nascimento em manipular o jogo político a seu favor, não importando o custo para a democracia local. É um comportamento que mancha a imagem da Câmara Municipal e desrespeita a representação democrática do povo de Cândido Mendes.
Estamos diante de um cenário complexo. A Câmara Municipal de Cândido Mendes está mergulhada em um mar de ilegalidades e abusos de autoridade. As tentativas desesperadas e inconstitucionais de controlar o poder representam um risco grave para a saúde da democracia local. É importante que a população cobre ao Ministério Público a fiscalização dessa ilegítima atuação, o qual precisa intervir para restaurar a ordem e a justiça em Cândido Mendes. A democracia e a integridade de nosso sistema político estão em jogo.
Via Domingos Costa
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