vice-governador e secretário de Educação do Maranhão, Felipe Camarão, voltou da Oceania, após concluir uma missão de benchmarking do Governo do Maranhão, com o intuito de observar de perto os sistemas educacionais da Nova Zelândia e Austrália.
De acordo com o vice-governador, o objetivo foi buscar experiências propositivas desenvolvidas pelos governos da Nova Zelândia e Austrália, com foco na educação vocacional e na valorização dos povos originários.
Durante 11 dias, ele visitou 15 instituições de ensino nos dois países e foi recebido por representantes de Governo e de entidades, abrindo fronteiras para parcerias educacionais e negócios, entre os dois países e o Maranhão.
Em Wellington, capital da Nova Zelândia, Felipe foi recebido pelo embaixador do Brasil no país, Marcos Arbizu, e reuniu-se com representantes da Education New Zealand, instituição governamental responsável por promover as experiências educacionais da Nova Zelândia para o mundo. Durante seu encontro com representantes da instituição, o vice-governador conheceu um pouco mais sobre a valorização dos povos originários da Nova Zelândia – o povo Maori -, pelas instituições governamentais e entidades privadas do país.
A Nova Zelândia vem executando um trabalho de resgate das tradições e cultura dos povos originários, há algumas décadas, incentivando em seu território o biculturalismo.
“Fui ver e conhecer de perto esse trabalho de valorização que é feito. É uma população que tem um verdadeiro respeito e faz de tudo para manter viva a cultura e tradição Maori. Fiquei positivamente impressionado e já alinhavamos algumas parcerias de troca de experiências educacionais de valorização dos povos originários neozelandeses e os maranhenses”, declarou o vice-governador.
Felipe Camarão destaca, ainda, que por onde passou, pode perceber o respeito pelos primeiros habitantes daquela terra. “Vi e senti de perto todo respeito que os neozelandes têm por sua cultura e tradição originária. No Brasil, vivemos um novo contexto, com a eleição do presidente Lula, que representa a retomada e reconstrução das políticas públicas que foram desmontadas nos últimos quatro anos. E isso se comprova, quando ele cria um ministério específico para tratar dessa pauta e coloca uma indígena para comandar. Podemos, sim, aprender com os outros, reviver e incentivar as tradições de nossa terra”, destacou Camarão.
No país, Felipe Camarão reuniu, ainda, com representantes de empresas que desenvolvem soluções tecnológicas para a área da educação e visitou algumas instituições de ensino, entre escolas públicas e institutos de educação tecnológica e vocacional.
“O ensino vocacional focado para a empregabilidade é muito forte. São países em que os jovens saem do colégio já aptos para o mercado de trabalho, porque tiveram na sua formação escolar disciplinas que o prepararam para o mercado de trabalho, assim como há também inúmeras instituições de ensino profissional voltadas para as demandas do mercado de trabalho. Cada estado tem essas instituições, que oferecem cursos de acordo com a vocação daquele lugar ou com a demanda que o mercado tem para aquela região” reforçou.
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