Ex-prefeito Eliseu Moura e sua filha Melissa…

Ex-prefeito Eliseu Moura e sua filha Melissa…

Foram presos na manhã desta quarta-feira (13) o ex-deputado federal, ex-prefeito do município de Pirapemas e ex-presidente estadual do PP (Partido Progressista) Eliseu Barroso de Carvalho Moura e a sua Melissa Lima Barroso Moura.

De acordo com o promotor de justiça Márcio Antônio Alves de Oliveira, da Comarca de Cantanhede, que liderou as investigações que culminaram na Operação Maat, pai e filha foram presos no Condomínio Ile Saint Louis na Península da Ponta D’areia em São Luís – MA.

Contra Eliseu e Melissa pesam diversas acusações, entre elas, do desvio de recursos que seriam para construção de uma ponte sob o Rio Pirapemas que não foi executada na época. Além disso, o ex-prefeito já possui mais de R$ 2 milhões em condenações de ressarcimento ao erário pelo Tribunal de Contas.

Melissa Moura foi secretária Municipal de Finanças e Controle Interno da prefeitura de Pirapemas na gestão do pai. Elizeu Moura, hoje aos 71 anos é engenheiro, pecuarista e político, foi deputado federal (1995–2007) e prefeito de Pirapemas (2009–2013).

O promotor Márcio Antônio informou, ainda, que o duplex onde Eliseu e Melissa e foram presos não está registrado em nome de nenhum dos dois.

Questionados pelo Blog do Domingos Costa sobre o valor do imóvelprofissionais do setor imobiliário externaram que um duplex nessas qualificações estão avaliados em nada menos que R$ 15 milhões.

– Outra prisão contra Melissa

Essa não é a primeira vez que a filha do ex-deputado federal é presa. Em julho de 2019, ela foi alvo do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas) e da Seic (Superintendência de Prevenção e Combate à Corrupção da Polícia Civil).

Melissa Lima Barroso Moura apareceu como como sócia da empresa M L Barroso Moura – ME que cometeu inúmeras irregularidades no bojo do contrato para a realização de serviços de limpeza urbana na cidade de Aldeias Altas no ano de 2017, o qual foi aditivado nos anos de 2018 e 2019.

O procedimento licitatório foi superfaturado, bem como foram identificados indícios de associação criminosa com o objetivo de fraudar a licitação, envolvendo tanto a empresa vencedora do certame como também uma das perdedoras, a Impacto Construção Civil Ltda, cujo responsável legal, Paulo Valério Mendonça, recebeu mais de R$ 1 milhão da empresa M L Barroso Moura – ME, registrada no endereço Avenida dos Holandeses, nº 05, Lote Ipem Calhau, quadra 12, São Luís. Na época, no processo, foi pedido a prisão também de Paulo Roberto Feitosa Wanderley, Paulo Valério Mendonça (empresário) e George Luis Damasceno Borralho.