A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (28/5), a Operação Pseudos, com o objetivo de combater crimes de associação para o tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro. Mais de 60 policiais federais deram cumprimento a um mandado de prisão preventiva e 15 mandados de busca e apreensão.
LOCAIS ONDE FORAM CUMPRIDOS OS MANDADOS
As ações aconteceram nos municípios de Teresina/PI, Timon/MA, Fortaleza/CE, Cruz/CE, São Paulo/SP e Costa Marques/RO. Todas as medidas judiciais foram expedidas pela 3ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Piauí.
BENS CONFISCADOS
Além disso, o juízo determinou em face dos investigados o sequestro de bens e valores no montante de até R$ 100 milhões, a indisponibilidade de investimentos na quantia de até R$ 100 milhões e o bloqueio de ativos porventura adquiridos pelos integrantes do grupo criminoso no importe de até R$ 200 milhões.
HOMEM TENTOU FUGIR DO CERCO POLICIAL
Durante as ações, o homem preso preventivamente tentou fugir, mas foi capturado pelos policiais federais. Além desse mandado de prisão cumprido hoje, ele ainda tinha outros dois em aberto por tráfico de drogas expedidos pela Justiça de São Paulo, além desse cumprido pela PF hoje. Ainda foram apreendidos diversos veículos de luxo.
DESDOBRAMENTO DE INVESTIGAÇÃO EM 2021
Segundo informações da PF, a investigação que apura a associação criminosa para tráfico de drogas ilícitas, oriundas da fronteira Brasil-Bolívia, é desdobramento de ação da Polícia Federal no ano de 2021, que resultou na prisão de criminosos por compra de armas com documentos falsos junto ao Sinarm.
Segundo os trabalhos investigativos, uma fração do grupo criminoso concentrou-se no tráfico de drogas, importando-as principalmente do exterior para vendê-las na região Nordeste. Com os lucros, passaram a exibir um estilo de vida luxuoso nas redes sociais, comprando imóveis de alto valor, carros importados e embarcações.
CRIMES IMPUTADOS
Os investigados devem responder pelos crimes de associação para tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e uso de documento falso, cujas penas máximas somadas chegam a 25 anos de reclusão, além de outros delitos identificados posteriormente pelas investigações.
O nome da operação “Pseudos” faz referência à utilização de documentos de identificação falsos pelos líderes do grupo criminoso, passando desapercebidos das autoridades e levando a vida como verdadeiros fantasmas na sociedade civil.
MN
0 Comentários