nquérito policial, conduzido pela Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) da Polícia Civil do Maranhão, é cercado de mistério e dúvidas. 


Há 60 dias, a morte do blogueiro Maldine Vieira, de 29 anos, abalou a toda comunidade jornalística Maranhense. Encontrado morto na piscina da Mansão da Rosana, no dia 1º de maio, o caso, até o momento, permanece sem solução. O laudo cadavérico descartou indícios de homicídio, mas as circunstâncias da morte do jovem blogueiro levantam uma série de perguntas que ainda precisam ser respondidas.

Maldine era um blogueiro conhecido, cujas postagens muitas vezes traziam denúncias e críticas contundentes. Na noite de sua morte, ele estava acompanhado por uma pessoa que ele havia denunciado há um ano, mas com quem havia aparentemente se reconciliado recentemente. Juntos, saíram para beber, culminando na tragédia ocorrida na Mansão da Rosana, um local conhecido na região do Araçagy.

Perguntas Sem Respostas
• A Reunião Inesperada: Como Maldine Vieira chegou a um ponto de reconciliação com alguém que ele havia denunciado? O que motivou essa reunião e como foi conduzida?

• A Investigação Policial: As investigações foram realmente exaustivas e imparciais? Todas as linhas de investigação foram devidamente exploradas, incluindo a possibilidade de Maldine ter sido coagido a se encontrar com essa pessoa?

• O Laudo Cadavérico: O laudo cadavérico afirma que não houve homicídio, mas todos os detalhes foram minuciosamente analisados? Há alguma possibilidade de que a cena tenha sido manipulada para parecer uma morte acidental?

• Histórico de Ameaças: Maldine Vieira havia recebido ameaças devido às suas postagens? Existe uma ligação entre essas ameaças e a pessoa com quem ele estava na noite de sua morte?

• Testemunhas e Evidências: Havia outras pessoas na Mansão da Rosana naquela noite? O que os testemunhos dizem sobre os acontecimentos daquela noite e como eles se encaixam na narrativa da morte de Maldine?

A família e os amigos de Maldine Vieira continuam em busca de respostas. A morte prematura de um jovem tão vocal e ativo nas redes sociais não pode ser simplesmente atribuída a um acidente sem uma investigação completa e transparente. A falta de clareza nas circunstâncias de sua morte aumenta a desconfiança e a necessidade de respostas concretas.

É essencial que as autoridades conduzam uma investigação minuciosa, explorando todas as possibilidades e garantindo que nenhuma pedra fique sobre pedra. A transparência nas investigações é crucial para que a verdade seja revelada e a justiça seja feita. A comunidade merece respostas, e a memória de Maldine Vieira merece ser honrada com a verdade