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O prefeito de Coroatá, Edmar Vaqueiro, utilizou suas redes sociais para anunciar que a administração municipal está enfrentando uma grave crise financeira.

Segundo Vaqueiro, a gestão anterior, comandada por Luís da Amovelar Filho, deixou um rombo de mais de 180 milhões de reais nas contas públicas da cidade. A situação foi considerada tão crítica que, logo após assumir, o prefeito decretou calamidade financeira, para garantir a continuidade dos serviços essenciais e reorganizar as finanças do município.

No comunicado, Edmar Vaqueiro destacou a retenção do primeiro repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), ocorrido no dia 10 de janeiro, o que agravou ainda mais o quadro econômico. Além disso, o prefeito revelou que há pendências com salários de servidores e direitos trabalhistas não pagos, além de um parcelamento de dívidas previdenciárias realizado pela gestão anterior nos últimos dias de seu mandato.

Entre os maiores absurdos deixados, está uma dívida estratosférica de R$ 135 milhões com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Como se não bastasse, nos dois últimos dias de mandato, Luís Filho ainda negociou dois parcelamentos com a Receita Federal, somando R$ 45,9 milhões, jogando no colo da nova gestão a conta.

A principal prioridade da nova administração, segundo o prefeito, será a saúde, a educação e, especialmente, a regularização do pagamento dos servidores. Vaqueiro se comprometeu a agir com responsabilidade e transparência para restabelecer a normalidade financeira e garantir o desenvolvimento de Coroatá. “Nossa cidade merece respeito e vamos trabalhar para superar esse desafio com foco e seriedade”, afirmou.

Veja as dívidas: