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Após um mês do desabamento da ponte Juscelino Kubitschek, que liga Estreito (MA) a Aguiarnópolis (TO), as duas cidades enfrentam crise econômica. A queda da ponte interrompeu o tráfego de mais de 2 mil carretas diárias, impactando setores como comércio, transportes e serviços, que enfrentam quedas de até 90% no faturamento. De 17 pessoas desaparecidas, 14 foram encontradas, e as buscas por três seguem em andamento.

Empresas locais, especialmente de transporte rodoviário e abastecimento, precisaram reduzir atividades, demitir funcionários ou até transferir operações para outras cidades. O comércio também foi severamente afetado, com muitos negócios enfrentando dificuldades financeiras e corte de pessoal. O impacto é visível em setores como combustíveis e peças para caminhões, que tiveram redução significativa de vendas.

Diante da situação, associações empresariais buscam ajuda do governo, solicitando medidas emergenciais e a criação de um fundo de apoio similar ao de outras crises no Brasil. O governo federal já anunciou repasses de recursos e o Banco do Nordeste liberou linhas de crédito para as empresas afetadas.

Além disso, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) está implementando balsas para transportar pessoas e veículos enquanto a ponte não é reconstruída, com operação prevista para começar em breve. As buscas pelos desaparecidos continuam com o uso de drones e embarcações.