A Polícia Civil do Maranhão concluiu o inquérito sobre o caso do ovo de Páscoa envenenado que causou a morte de duas crianças em Imperatriz. O laudo pericial confirmou que o chocolate consumido por Evely Fernanda Rocha Silva, de 13 anos, e Luiz Fernando, de 7, estava contaminado com “chumbinho”, um pesticida altamente tóxico e de uso clandestino no Brasil. A mãe das vítimas, Mirian Lira, também ingeriu o doce, mas sobreviveu após ser internada em estado grave.
O governador Carlos Brandão (PSB) confirmou, nesta terça-feira (29), a presença da substância tóxica e destacou a rapidez na atuação das forças de segurança. “O crime foi elucidado em menos de 10 horas, com a identificação e prisão da principal suspeita”, disse o governador. Segundo ele, o inquérito foi concluído e já encaminhado à Justiça.
A autora do crime, Jordélia Pereira Barbosa, de 36 anos, foi presa em flagrante e teve a prisão preventiva decretada. A motivação, segundo as investigações, seria vingança por ciúmes do ex-companheiro, que atualmente mantém um relacionamento com Mirian.
Jordélia foi indiciada por duplo homicídio qualificado e tentativa de homicídio por envenenamento.
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