Os alunos estudam em locais sem infraestrutura adequada, onde os banheiros são improvisados.

Fiscalização revela escolas sem banheiro, piso e água encanada.
Espaço improvisado, com paredes de taipa, sem piso, sem água encanada e sem mobiliário, onde a falta de banheiro no local incomodam as crianças.
A descrição não deveria parecer nem de longe, mas é de escolas públicas infantis na zona rural de Vargem Grande (MA), fiscalizadas pelos vereadores Jociedson Aguiar (PL) e Dr. Júnior Castro (Republicanos).
Em contato com o blog, os parlamentares destacaram que a fiscalização, iniciada nesta semana a partir de denúncias dos país de alunos, averiguou 11 unidades de ensino por meio do projeto “Guardiões da Educação”, realizado em parceria com os dois vereadores.
Uma das questões mais preocupantes identificadas pela fiscalização é a condição de uma das escolas que corre o risco de desabar devido ao consumo de algumas madeiras por cupins.
Ao chegar, a equipe se deparou com livros sujos, paredes danificadas e até uma geladeira velha e descascada, que colocava alunos e professores em risco de choque elétrico, o que representa um grande perigo.
– Onde estão localizadas?
Ao todo, há onze escolas nessas condições na zona rural do município, situadas nos seguintes povoados:
•São Joaquim da Pacova
•Santa Rita
•Santo Antônio dos Crentes
• Tamacaca
O cenário contrasta com as informações divulgadas pela administração municipal, que recentemente apresentou resultados positivos no IDEB e um repasse superior a R$ 22 milhões em recursos do Fundeb.
A disparidade entre os dados oficiais e a realidade das salas de aula expõe a fragilidade no planejamento e na aplicação dos recursos destinados à educação.
Escândalo na educação
Além disso, a situação sugere uma possível malversação do dinheiro público destinados à Educação do Município. Como ocorre em contratos que somam R$ 1.059.805,00 para a manutenção dos sistemas de climatização das escolas municipais.
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