19 de mai. de 2018

Morte de jovem em Icoaraci acende debate sobre bullying

Morte de jovem em Icoaraci acende debate sobre bullying (Foto: Reprodução/Facebook)Dielly Santos era uma adolescente de uma escola estadual de Icoaraci, distrito de Belém. Segundo amigos, era uma menina inteligente, legal e divertida. Mas na quarta-feira passada (16) ela cometeu suicídio. De acordo com relatos de amigos e familiares, nas redes sociais, a garota estava sofrendo bullying por parte dos colegas.
O que mais precisa ser feito para que o assunto seja levado a sério? Será que o problema está na educação (ou a falta dela) dentro de casa? Seria o resultado de um ciclo vicioso em que o agredido se torna o agressor? Esses questionamentos vêm acompanhados da única certeza de que, infelizmente, nada poderá reparar a dor das vítimas.
“O bullying é um fenômeno que causa trauma psiquiátrico. Às vezes a gente confunde bullying com intimidação, perseguição, mas não é só isso. Tem que haver a vitimização. E a vitimização provoca trauma e esse trauma se desdobra em várias formas de violência”, explicou o professor Hugo Monteiro Ferreira, durante audiência pública da CPI dos Maus Tratos, na Câmara dos Senadores na quinta-feira (17).
LEI E REPRESSÃO
Só para mostrar a importância de falar sobre o tema e, principalmente, suas consequências, na última segunda-feira (14) foi sancionada uma lei que exige que escolas tomem medidas de prevenção e repressão.
Criada em 2015, a lei desenvolveu o Programa de Combate à Intimidação Sistemática, que consiste em agressões repetidas a uma pessoa, seja verbal ou física. Com a mudança, as escolas, os clubes e as agremiações são obrigados a desenvolver medidas de conscientização, prevenção e combate ao bullying.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Contador

Este blog possui atualmente:
Comentários em Artigos!
Widget UsuárioCompulsivo