Waldir Maranhão tentou, mas não conseguiu, se viabilizar na aliança do governador Flávio Dino, transferiu sua filiação do PP para o PSDB e manteve a pré-candidatura ao Senado, mesmo o partido já tendo anunciado que os dois representantes da legenda seriam Zé Reinaldo e Alexandre Almeida.
Quando tudo parecia caminhar para concretização da chapa, Zé Reinaldo surpreendeu o ninho ao ignorar a pré-candidatura do presidente do partido ao governo, senador Roberto Rocha, anunciar apoio à Eduardo Braide e defender que o PSDB apoiasse os dois candidatos, o que repercutiu muito mal na cúpula estadual dos tucanos.
Waldir, que de bobo não tem nada, aproveitou o escorregão do Zé Reinaldo, grudou em Roberto Rocha, está andando o Maranhão com a caravana tucana e fazendo a pré-campanha como candidato a senador e, segundo comentários de bastidores, vai apresentar seu nome na convenção, ainda não tem data definida.
Como Zé Reinaldo ingressou no partido com a garantia de que seria candidato e tem afirmado a todos que o procuram e nas andanças pelo interior do Maranhão, antes do acidente, que é candidato a senador, tudo leva a crê que os dois vão bater chapa. Caso isso venha ocorrer, de fato, as chances do ex-governador ficar fora da eleição é grande.
Só para se ter uma ideia da distância de Zé Reinaldo e da aproximação de Waldir com os dirigentes tucanos, o candidato a presidente da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin, esteve na sexta-feira (07), em Imperatriz, sendo recebido por Roberto Rocha, pré-candidato ao governo, e os pré-candidatos ao Senado Waldir Maranhão e Alexandre Almeida.
A ausência do ex-governador chamou atenção.
Jorge Vieira
Jorge Vieira
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