5 de nov. de 2019

VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE ARAGUANÃ PREVINE CALAZAR NA ZONA RURAL

Uma frase já repetida centenas de milhares de vezes mas que nunca se torna ultrapassada é: “prevenir é melhor que remediar”. A Secretaria Municipal de Saúde de Araguanã leva essa máxima como meta, e trabalha todos os dias em prevenção, investido em agentes comunitários de saúde, realizando e cumprindo metas de campanhas de vacinação e oferecendo consultas e exames em unidades de saúde.E para manter esse compromisso, hoje (4) a prefeitura, através da Vigilância Sanitária de Araguanã, deu continuidade de ao trabalho de prevenção ao calazar (Leishmaniose visceral), realizando testes rápidos em animais, em diversas localidades da zona rural. Na ocasião os cães que eram identificados com essa mazela, passavam pelo procedimento de eutanásia. O objetivo é evitar que a doença atinja a humanos.
Essa e muitas outras ações estão em andamento visitando prevenir a uma doença terrível, de difícil tratamento. Conheça mais sobre o calazar (Leishmaniose visceral) abaixo:

 O que é Leishmaniose Visceral?

A Leishmaniose Visceral (LV) é uma doença causada por um protozoário da espécie Leishmania chagasi. O ciclo evolutivo apresenta duas formas: amastigota, que é obrigatoriamente parasita intracelular em mamíferos, e promastigota, presente no tubo digestivo do inseto transmissor. É conhecida como calazar, esplenomegalia tropical e febre dundun.

 A Leishmaniose Visceral é uma zoonose de evolução crônica, com acometimento sistêmico e, se não tratada, pode levar a óbito até 90% dos casos. É transmitida ao homem pela picada de fêmeas do inseto vetor infectado, denominado flebotomíneo e conhecido popularmente como mosquito palha, asa-dura, tatuquiras, birigui, dentre outros. No Brasil, a principal espécie responsável pela transmissão é a Lutzomyia longipalpis.

 Esses insetos são pequenos e têm como características a coloração amarelada ou de cor palha e, em posição de repouso, suas asas permanecem eretas e semiabertas. O ciclo biológico do vetor ocorre no ambiente terrestre e passa por quatro fases: ovo, larva, pupa e adulto (forma alada). Desenvolvem-se em locais úmidos, sombreados e ricos em matéria orgânica (folhas, frutos, fezes de animais e outros entulhos que favoreçam a umidade do solo). O desenvolvimento do ovo à fase adulta ocorre em cerca de 30 dias. As formas adultas abrigam-se nos mesmos locais dos criadouros e em anexos peridomiciliares, principalmente em abrigos de animais domésticos.

 Somente as fêmeas se alimentam de sangue, pois necessitam de sangue para o desenvolvimento dos ovos, o que justifica o fato de sugarem uma ampla variedade de animais vertebrados. A alimentação é predominantemente noturna. Tanto o macho quanto a fêmea tendem a não se afastar muito de seus criadouros ou locais de abrigo, podendo se deslocar até cerca de um quilômetro, com a expressiva maioria não indo além dos 250 metros.

 Raposas (Lycalopex vetulus e Cerdocyon thous) e marsupiais (Didelphis albiventris), têm sido incriminados como reservatórios silvestres. No ambiente urbano, o cão é a principal fonte de infecção para o vetor, podendo desenvolver os sintomas da doença, que são: emagrecimento, queda de pêlos, crescimento e deformação das unhas, paralisia de membros posteriores, desnutrição, entre outros.

(http://saude.gov.br/saude-de-a-z/leishmaniose-visceral)

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