Em dois casos, vítimas foram mortas por pessoas com quem se relacionavam. Motivação e autoria do terceiro homicídio ainda é desconhecida.

Morta a facadas
Duas horas antes, Edna Maria de Sousa, 41 anos, foi morta a facadas, com golpes no pescoço e na barriga, também em Samambaia. A Polícia Civil ainda apura a autoria e a motivação do crime. A PCDF não informou se algum suspeito foi preso. Testemunhas chegaram a acionar o Corpo de Bombeiros para que a mulher pudesse ser socorrida e encaminhada para o hospital. Contudo, quando a equipe de salvamento chegou, apenas constataram o óbito no local. O principal suspeito seria um ex-namorado com quem a vítima chegou a manter um relacionamento por seis meses. Entretanto, aos policiais, o homeme disse que eles estavam em casa à noite na companhia de outro casal e que a mulher do amigo teria esfaqueado Edna.
“Roleta-russa”
Foi durante a madrugada que o primeiro crime ocorreu. Leonardo Pereira, 31, assassinou a companheira Gabrielly Miranda (foto em destaque), 18, com um tiro. Leonardo confessou o crime e disse à polícia que ambos estavam brincando de “roleta-russa”. Na versão dele, a vítima teria apontado a arma contra a perna e acionado o gatilho. Em seguida, ele pegou o revólver, mirou na cabeça da jovem e disparou. Gabrielly morreu na hora. Na delegacia, o homem mudou a versão que havia informado inicialmente. Em depoimento ao delegado adjunto da 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia), Eduardo Escanhoela, Leonardo alegou ter saído para beber com a namorada na noite dessa segunda-feira (13/01/2020) e retornou para casa, na QR 425. Nessa oitiva, ele não entrou em detalhes sobre como ocorreu o disparo que matou a jovem. Segundo o delegado, o autor iria se entregar após ter cometido o crime, mas voltou para casa e acionou o 190. “Leonardo contou ter ficado desesperado e pegou seu carro para se entregar na delegacia. Entretanto, a gasolina do carro acabou.” O criminoso vai responder por feminicídio duplamente qualificado por motivo torpe contra a mulher e posse de arma, podendo pegar de 12 a 30 anos de pena. A audiência de custódia deve ocorrer nesta quarta-feira (15/01/2020), podendo ser convertida em liberdade provisória ou prisão preventiva.
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