O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), caiu ontem (1º) em mais uma clara contradição durante entrevista ao jornalista Fernando Rodrigues, apresentador do programa Poder em Foco, uma parceria do SBT com o jornal digital Poder360.
Ao comentar a agenda de privatizações do governo Jair Bolsonaro, o comunista disse que não concorda com a venda do que chamou de ativos estratégicos. E elencou quais seriam: água, energia, petróleo.
“Setores estratégicos não estão sendo privatizados, é importante dizer isso aos brasileiros. Na verdade, ele estão vendidos para empresas estatais de outros países. Na verdade o que se chama de privatização no Brasil é desnacionalização. Vocês está tirando do controle da Petrobras, que é uma estatal brasileira, e entregando para uma estatal chinesa, para uma estatal norueguesa. Então, isso não é um programa de privatização. Eu sou contra que o setor de petróleo e gás seja entregue totalmente a este mercado internacional”, declarou, acrescentando que “os bancos nem pensar”, por conta do “papel social” de instituições como Banco do Brasil e Caixa Econômica.
Logo na sequência, no entanto, o mesmo Flávio Dino que se diz “contra que o setor de petróleo e gás seja entregue” anuncia que o seu governo está privatizando a Companhia Maranhense de Gás (Gasmar) – saiba mais.
“Eu mesmo vou vender, agora, ações da nossa empresa de gás, a Gasmar, uma empresa estatal de gás. Nesse momento, nós temos participação privada, o Estado tem algumas ações, já é uma empresa público-privada, e eu vou vender ações. Eu não estou dizendo que sou contra qualquer privatização, qualquer concessão, porque eu próprio faço isso. Agora, setor estratégico, jamais”, destacou.
Confrontado pelo jornalista sobre essa contradição, saiu-se com essa: “Não há perda estratégica”.
Esse Flávio Dino…
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