19 de abr. de 2020

Remédio contra coronavírus pode estar pronto no meio de maio, diz Marcos Pontes

Um medicamento que registrou 94% de eficácia contra o novo coronavírus em testes feitos em laboratório feitos por cientistas brasileiros pode estar disponível para a população na metade de maio, caso tenha êxito na fase final de testes, aplicados a 500 pacientes com a doença. A informação foi dada por Marcos Pontes, Ministro de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC), em entrevista à CNN.
Sete hospitais participam do protocolo de pesquisa do medicamento, que não teve seu nome revelado pelo Ministério. Os médicos irão administrar o remédio aos pacientes durante cinco dias, mas as pessoas estudadas terão que permanecer internadas por duas semanas, período em que ficarão em observação e passarão por exames para comprovar a eficácia da droga, que é utilizada para o tratamento de outras doenças.
“[O remédio] não tem efeitos colaterais graves”, afirma Pontes. “Não posso te falar 'pra participar você toma o remédio e pode ir pra casa', tem que ficar em observação muito rígida. O remédio tem que ser dado no momento exato, tem uma série de exames que eles vão fazer por dia nesses pacientes. Quando você tá falando de 500 pacientes, isso daí, a gente tá estimando que dure quatro semanas pra correr, digamos assim, esses 500 pacientes no teste”, estima o ministro. 
Após a fase testes em 500 pacientes de sete hospitais das Forças Armadas - e caso apresente a devida eficácia -, o medicamento será, então, submetido à Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), que é a responsável por permitir que ele seja prescrito para pacientes com Covid-19.
“Então, aí os médicos podem receitar aquele remédio pro coronavírus. Esse processo todo, então a gente imagina que posteriormente essas quatro semanas, lá pelo meio de maio que esteja terminado, o que vai ser muito bom.
Além deste medicamento, o governo financia testes para o uso de hidroxicloroquina em pacientes que estão no estágio inicial da Covid-19. Atualmente, o Ministério da Saúde recomenda o uso da substância apenas em pacientes graves. 

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