9 de mai. de 2020

Cura para o coronavírus: 150 medicamentos estão sendo pesquisados em todo o mundo


Em busca de uma cura para o coronavírus ou remédio que ajude a amenizar os sintomas da infecção, estudos estão sendo feitos com drogas já existentes para agilizar a busca e os resultados que possam barrar os efeitos drásticos do vírus

A corrida incessante de pesquisadores continua dia após dia em centros de pesquisas em todo o mundo, além do trabalho que está sendo feito para a conclusão de uma vacina, cientistas analisam também, cerca de 150 medicamentos que podem ser a cura para o coronavírus ou pelo menos minimizar os efeitos da doença no corpo.

Diversos trabalhos estão sendo feitos para encontrar tratamentos eficazes contra o vírus. A Organização Mundial de Saúde (OMS), lançou o Estudo de Solidariedade, com o objetivo de avaliar os tratamentos mais promissores. A iniciativa irá comparar quatro opções de tratamentos com o padrão de atendimento, para avaliar eficácia relativa contra o coronavírus. Ao inscrever pacientes em vários países, o estudo busca descobrir rapidamente se algum dos medicamento atrasa a progressão da doença ou melhora a sobrevida. Outros remédios podem ser adicionados com base em evidências emergentes.

Até que haja evidência suficiente, a OMS alerta contra médicos e associações médicas que recomendam ou administram esses tratamentos não comprovados a pacientes com a infecção ou pessoas que se automedicam com eles. A preocupação diz respeito aos relatos de indivíduos que se automedicam com cloroquina e causam sérios danos a eles.
Medicamentos que podem funcionar na cura para o coronavírus

Atualmente três abordagens amplas estão sendo investigadas.

Medicamentos antivirais que afetam diretamente a capacidade do coronavírus de prosperar dentro do corpo.
Medicamentos que podem acalmar o sistema imunológico – os pacientes ficam gravemente doentes quando o sistema imunológico reage exageradamente e começa a causar danos colaterais ao corpo.

Anticorpos, provenientes do sangue de sobreviventes ou produzidos em laboratório, que podem atacar o vírus.

Os últimos ensaios clínicos do remdesivir, um medicamento antiviral originalmente desenvolvido para tratar o Ebola, foram esperançosos. O Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA (NIAID) descobriu que o remdesivir reduziu a duração dos sintomas de 15 para 11 dias. Os ensaios envolveram 1.063 pessoas em hospitais de todo o mundo. Alguns receberam o medicamento e outros um tratamento placebo (fictício).

O Imparcial

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