9 de jun. de 2020

Empresa que superfaturou máscaras em SLZ nunca havia vendido produto

A Controladoria-Geral da União (CGU) informou hoje (9), após a deflagração da Operação “Cobiça Fatal”, em conjunto com a Polícia Federal, que uma das empresas contratadas pela Secretaria Municipal de Saúde (Semus) de São Luís para o fornecimento de máscaras contra a Covid-19 nunca havia fornecido o produto antes.
Para o órgão, uma das empresas investigadas não tinha “capacidade técnico-operacional” para vender os equipamentos de proteção individual. Suspeita-se, ainda, que uma segunda firma era “de fachada”, gerida por “laranjas”.
“A área de investigações da CGU detectou que a Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS) de São Luís teria contratado por dispensa de licitação, em caráter emergencial, para combate à pandemia de Covid-19, duas empresas sem capacidade técnico-operacional para fornecimento de máscaras cirúrgicas descartáveis superfaturadas. Verificou-se que uma das empresas operava em nome de ‘laranjas’, além de ser de ‘fachada’, e a outra nunca havia comercializado máscaras.
No total, os investigadores apontam superfaturamento da ordem de R$ 2,3 milhões (saiba mais).

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