
O canelamento da agenda ocorreu poucos minutos depois de o governador conceder entrevista à CNN na qual critica a participação dos militares em cargos civis, como o ministério da saúde. O governador comentou recente fala do ministro Gilmar Mendes, na qual diz que o exército está se “associando a um genocídio” ao participar da gestão do Ministério da Saúde. Flávio disse que a fala de Gilmar foi um “convite à reflexão” e que não deveria ter gerado “reações corporativistas.”
“O ministro Gilmar apontou um problema grave que temos, que é a alta ocupação de cargos do serviço público civil por militares. Isso é constitucionalmente perigoso. Do ponto de vista jurídico não há razão para essas reações corporativistas,” disse Dino.
“Os militares não aceitam críticas e se acham intocáveis. No momento que eles exercem funções políticas, serão criticados”, disse o governador na entrevista .
Parece ter sido o suficiente para Pazuello, que é general de divisão do Exército, cancelar a agenda.
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