6 de jul. de 2020

Mistério no desaparecimento de três pescadores de Raposa e a irresponsabilidade da Colônia de Pescadores

Gugu, André e Lucas não foram mais vistos e também não mantiveram comunicação um dia após saírem para pescar.
Francisco José Pereira de Araújo, 21 anos, conhecido como Gugu Maranhão; André Veras Silva, 38 anos e Lucas dos Santos Santos, 19 anos, todos moradores de Raposa, estão desaparecidos...
Três pescadores de Raposa estão desaparecidos há pelo menos dez dias após seguirem para uma pescaria na localidade Farol de Santana, na costa do Maranhão. Eles estavam em uma embarcação de madeira, tipo Biana, de nome Vitória (foto) e partiram do Porto do Braga.
De acordo com informações de familiares, os jovens Francisco José Pereira de Araújo, 21 anos, conhecido como Gugu Maranhão; André Veras Silva, 38 anos e Lucas dos Santos Santos, 19 anos, todos moradores do município de Raposa, saíram para pescar no último dia 25, numa jornada que duraria apenas cinco dias, entretanto, apenas neste domingo (05) foram considerados desaparecidos.
Informações repassada ao Blog do Domingos Costa, dão conta que ainda na semana passada, pescadores de São José de Ribamar encontraram a rede que pertence a embarcação Vitória, caixas de isopor e outros objetos numa praia de nome Siributiua, na fazenda Carari. Entretanto, sem nenhum sinal da embarcação ou dos três pescadores.
Na ocasião, todos os utensílios encontrados foram informados à Colonia de Pescadores de São José de Ribamar (Z-14) e, esta, tratou de repassar a informação à Colônia de Pescadores de Raposa (Z-53).
Ocorre que mesmo após mais de uma semana dos objetos encontrados e a suspeita de naufrágio, a entidade pesqueira local nenhuma posição tomou no sentido de procurar os tripulantes. E somante agora, devido a inquietação dos familiares dos desaparecidos, o assunto veio à tona.
De outro modo, assim que a situação chegou ao conhecimento da secretaria municipal de Pesca, logo o caso foi comunicado de forma oficial à Capitania dos Portos, Corpo de Bombeiros e o Centro Tático Aéreo (CTA) que já iniciaram as buscas na tentativa de localizar os desaparecidos.
– Entidade “faz de conta”
Não é de hoje que a Colônia de Pescadores da cidade deixa de prestar assistência à classe que representa. Em outubro de 2019, quando a embarcação ‘O Marinheiro 66’ naufragou na foz do Rio Preguiças, na localidade Atins, município de Barreirinhas, e tragicamente, três moradores de Raposa morreram, a entidade também não moveu “uma palha”, pior ainda, não emitiu sequer uma nota de pesar.
Aliás, a Z-53 há anos é focada unicamente para emissão de Seguro Defeso, aposentadorias e benefícios previdenciários fraudados, transformando a Colônia que deveria prestar assistência aos pescadores, numa espécie de comitê eleitoral, na qual a direção está preocupada unicamente em eleição partidária.

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