O prefeito de Rosário, Calvet Filho (PSC), comentou hoje, 19, em entrevista ao programa Panorama, da Rádio Mirante, a decisão da Câmara de Vereadores local, que lhe cassou o mandato, junto com o da sua vice-prefeita, Cláudia Anceles (PT).
Por maioria de votos, ambos foram cassados sob o argumento de que teria havido a contratação de empresas sem licitação para beneficiar aliados durante a pandemia da Covid-19.
Os parlamentares também apontaram que o prefeito contratou falsos médicos e também não teria atendido as solicitações da Câmara, que pediu informações sobre despesas e demais procedimentos que justificaram a decretação do estado de emergência no município, em janeiro de 2021.
Ele nega todas as acusações e diz que foi alvo de “um julgamento político, não técnico”.
“Não aceitaram a derrota, porque não fizemos conchavos, acabamos com os fantasmas”, destacou.
Ele também vê envolvimento do governo Flávio Dino (PCdoB) no caso – o presidente da Câmara, agora prefeito interino, Carlos do Remédio, também é do PCdoB.
“O Estado estava dentro de Rosário”, relatou Calvet Filho, ao informar que um grande contingente da Polícia Militar foi deslocado a Rosário antes do julgamento pelo Legislativo
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