13 de mai. de 2021

Seduc promove Jornada Pedagógica para professores que atuarão na Educação Indígena

 


Professores da rede estadual de ensino, que atuarão na Educação Indígena, deram início, na quarta-feira (12), à primeira etapa da Jornada Pedagógica Educação Escolar Indígena 2021. O evento acontece de forma virtual e está sendo transmitido pelo canal do YouTube da Secretaria de Estado da Educação (Seduc). Nesta quinta-feira (13), às 8h, a Jornada discutirá a “Saúde Mental e Vocal”, com o Fonoaudiólogo Tadeu Cardoso e a Psicóloga Geyza Marques, técnicos da Equipe de Avaliação Diagnóstica SUPMODE/Seduc; e “Uso das tecnologias e novas metodologias de ensino”, com a professora Rosilene Ferreira, da SUPMODE.

Na quarta-feira, a Jornada teve a participação de internautas do Maranhão e de outros Estados. Maria Andrade destacou a importância da Jornada Pedagógica para ajudar na formação de professores que atuarão na Educação Indígena. “Muito Importante que tenhamos professores especializados para trabalhar com essas crianças especiais”, expressou. Outra internauta que acompanhou o debate foi Maria Rubia Pereira dos Santos, do Estado de Minas Gerais. “Feliz por participar desse encontro”, ressaltou.

A ação iniciada com os professores para atuação nas escolas indígenas se estenderá às demais Modalidades Educacionais e terá atividades sobre a Educação Especial, Educação de Jovens e Adultos, Educação Escolar Quilombola e Educação no Campo. As atividades seguem até o dia 4 de junho de 2021, com cronograma estabelecido e encaminhado às Unidades Regionais de Educação com foco naquelas que têm o atendimento da educação escolar indígena, em Açailândia, Barra do Corda, Imperatriz, Santa Inês e Zé Doca.

O primeiro dia da Jornada Pedagógica contou com a participação da professora Rosane Ferreira, assessora de Educação Especial da Seduc, que palestrou sobre “A Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva: transversalidade e acolhimento da diversidade”; Ana Cristina Pereira Perdigão Santos, professora da Rede Estadual de Ensino e coordenadora da Sala de Recursos Multifuncionais do CAS/MA, que debateu sobre “Sala de Recursos Multifuncionais: do que estamos falando?”; e do supervisor de Modalidades e Diversidades Educacionais, Jocenilson Costa.

O supervisor destacou a importância das diretrizes estabelecidas pelo Governo do Estado na luta pelo fortalecimento das ações educacionais, em benefício dos estudantes de ensino público, pertencentes a todas as modalidades de educação do Maranhão.

“Estamos cumprindo as recomendações do Governo do Estado, que nos orienta a darmos atenção devida para o fortalecimento das ações que se referem às modalidades de ensino e hoje, em especial a educação escolar indígena. É um momento desafiador visto que em muitas comunidades há dificuldades de acesso à rede de Internet, mas estamos tentando de todas as formas alcançar o nosso público, para ofertarmos qualidade no ensino aos povos indígenas”, expressou Jocenilson.

A palestra continuou à tarde com o tema “Avaliação da Aprendizagem”, com Vitória Raquel Pereira de Souza, professora da Educação Básica do município de São Luís e especialista em Educação da Seduc. O debate com a professora Imaculada, da supervisão de Currículo (SUPECE), sobre “Ciclo de Aprendizagem (Continuum Curricular)”, não ocorreu e o encontro será realizado em outra oportunidade.

Sidinei Santana da Silva, professor indígena da etnia pyhocop cati ji-gavião, da Escola Ywytyr kwa i, aldeia Arpari, no município de Amarante do Maranhão, participou da Jornada e demonstrou satisfação pelos temas discutidos. “A Jornada Pedagógica vem ampliar os nossos conhecimentos, mesmo que de forma remota. Assisti a novas formas de projetos pedagógicos, que vão facilitar e auxiliar o nosso trabalho na construção do desenvolvimento escolar e atender as diferenças de cada aluno nas escolas indígenas”, pontuou.

A Jornada Pedagógica é uma ação da Seduc, com o apoio da Supervisão de Modalidades e Diversidades Educacionais (SUPMODE) e SAGEA. A ideia é disponibilizar um espaço coletivo de organização do trabalho pedagógico das instituições de ensino indígena, contribuindo para a construção de um planejamento consistente para o ano letivo de 2021 nessas escolas, a partir da reflexão sobre as práticas desenvolvidas, que diante deste cenário de pandemia, exige um exercício ainda maior para assegurar todos os direitos dos estudantes.

 

Fonte: Seduc

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