17 de jun. de 2021

Presos dois homens envolvidos com a milícia do RJ acusados de assassinato em São Luís

 Foi deflagrada na manhã de hoje (17), uma mega operação denominada por “Guilhotina”, pela Polícia Civil do Maranhão, para elucidar a morte de Bruno Vinicius Nazon Moares Borges. Ele foi executado a tiros no dia 2 de fevereiro deste ano, na Avenida Litorânea, em São Luís. Dois homens foram presos na ação.

Foram cumpridos por equipes da Superintendência Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (SHPP), seis mandados de busca e apreensão em residências e salas comerciais localizadas nos bairros Liberdade, Turú, Calhau e Olho D’água, na capital maranhense no intuito de coletar materiais ligados ao homicídio e combater a exploração de jogos clandestino, organização criminosa e outros.

Na ocasião, foram apreendidos itens ligados a exploração de jogo de azar, uma espingarda calibre .22, veículos, sendo um blindado, uma espingarda calibre .22, um cofre contendo valores em dinheiro, agendas de apostas. Foi no bairro do Turú onde os dois mandados de prisão temporária para os mandantes do homicídio foram cumpridos.

Arma apreendida pela PCMA
Dinheiro apreendido na operação da PCMA

Segundo a investigação feita pela Delegacia de Homicídios da Área Oeste e Núcleo de Inteligência da SHPP, os dois homens planejaram e organizaram a execução da vítima, contratando milicianos que são ex-integrantes da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, com atuação na Baixada Fluminense. Após seguirem a vítima por vários dias, os executores que estavam encapuzados para não serem identificados, encontraram Vinicius em um bar da Avenida Litorânea, onde o mesmo foi executado com vários disparos de arma de fogo.

Ainda de acordo com as investigações, a motivação do crime seria pelo fato da vítima ser representante de uma organização criminosa goiana que explora jogo clandestino em São Luís, cujo grupo estaria em rota de colisão com outro grupo criminoso ligado à milicianos cariocas.

As investigações continuam no sentido de identificar outros envolvidos com os fatos. Os presos serão interrogados, submetidos a outras providências, e, logo, encaminhados para custódia na Polícia Penal, onde aguardarão o andamento das investigações e seu processamento

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