2 de jul. de 2021

Diretrizes da educação escolar quilombola são lançadas por Governo e parceiros, em evento virtual

 


O Governo do Estado, por meio das Secretarias de Estado da Educação (Seduc) de Igualdade Racial (SEIR), Conselho Estadual de Educação (CEE-MA) e secretarias municipais, lançou, nesta quarta-feira (30), as diretrizes da educação escolar quilombola. A ação estratégica ocorreu em solenidade virtual, transmitida por meio do canal do YouTube da Seduc.

O plano de Implementação das Diretrizes Curriculares Estadual para a Qualidade da Educação Escolar Quilombola no Sistema de Ensino do Maranhão e que foi instituída pela Resolução Nº 189/2020 – CEE/MA e dos fundamentos estabelecidos pelo Parecer nº 212/2020, compõe o conjunto de políticas públicas de ações afirmativas na perspectiva de promoção da igualdade racial estabelecidas no Programa Maranhão Quilombola.

Para o secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão, o lançamento das diretrizes demonstra o compromisso do Governo do Maranhão em promover qualidade nas diversas modalidades educacionais do estado, entre elas a educação quilombola.

“O Governo do Maranhão tem trabalhado dia após dia para garantir direitos e equidade para todos. E não seria diferente com as modalidades educacionais, por isso, queremos deixar um legado para o Maranhão. Nossas equipes seguem trabalhando e estudando a possibilidade de implantarmos unidades do IEMA destinadas às modalidades educacionais do Campo, Indígena e Quilombola, que sejam como faróis, modelos de replicabilidade, para que possamos expandir a qualidade da educação nessas modalidades. Temos compromisso com a comunidade negra do estado”, declarou Felipe.

A presidente do Conselho Estadual de Educação, Soraia Raquel, destaca que “as Diretrizes Curriculares Estaduais para a Qualidade da Educação Escolar Quilombola na Educação Básica no Maranhão orientam as instituições de ensino à implementação de ações que visem assegurar que as escolas quilombolas e as escolas que atendem estudantes oriundos dos territórios quilombolas construam suas práticas educativas, respeitando a especificidade étnico-cultural de cada comunidade, assim como preservando a história, a ancestralidade e os conhecimentos tradicionais do povo negro, historicamente invizibilizado, apesar de toda contribuição na construção da sociedade e da cultura brasileiras”, reforçou.

“Foi um momento importante porque fizemos um debate sobre a implementação dessas diretrizes curriculares tanto nas escolas estaduais, quanto no diálogo com os municípios para implantação na sua rede. Portanto, dá início e fortalece a educação escolar quilombola no Maranhão como uma Educação inclusiva para o povo negro”, disse o secretário de Igualdade Racial, Gerson Pinheiro.

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