23 de out. de 2021

Após sequência de mortes de policiais no MA, secretário diz que 'se houver confronto, bandido tem que tombar'

 


O secretário de Segurança Pública do Maranhão, Jefferson Portela, falou nesta quinta-feira (21) que, em situação de confrontos policiais, os bandidos 'têm que tombar'. A fala acontece após a morte de três policiais militares no Maranhão, no intervalo de uma semana.

"Vou ao cemitério acompanhar o sepultamento de nosso companheiro, mas dizer sim à população: Quando eu estou dizendo pra cima, não é de agora não. Todo dia você quantas prisões nós fazemos? Muitas. (...) Estou dizendo agora para dar uma resposta dura e dizer à sociedade que é para a sociedade compreender e nos apoiar, porque alguns, quando tem um confronto, que morre um bandido ou dois, você vê quantos dias tem algumas figuras no jornal e no rádio dizendo que é ação policial, que é execução, que é antidemocrático. E não é. Quando se usa a força do estado para preservar a paz social, é um ato democrático. (...) Agora quando um bandido tomba em confronto com a polícia, o que se quer? Que morra o policial? Isso é um absurdo. (...) Estou dizendo em combate. Não sou a favor da execução de ninguém não. (...) Disse isso abertamente e digo de novo: Se houver confronto, o bandido do lado de lá tem que tombar", afirmou o secretário durante entrevista à Rádio Mirante AM.

Ainda segundo o secretário, uma das causas para o crescimento da facções e da realidade da segurança pública no Maranhão acontece por conta das organizações criminosas no sudeste do Brasil, que não foram eliminadas no passado e agora são responsáveis crimes no restante do país.

"Existe o comando lá no Rio de Janeiro, o Comando Vermelho, existe PCC em São Paulo, e essas malditas facções espalhadas no interior e na capital de todo o país. Por que isso? Porque não acabaram as facções no Rio de Janeiro. Botaram para correr e elas se espalharam para o país. Essa é uma verdade. Era pra resolver o problema deles lá e não nacionalizar o problema", afirmou Portella.

O último caso de PM assassinado em São Luís aconteceu na noite dessa quarta-feira (20), no bairro São Cristóvão, em São Luís. Moisaniel Jesus Amorim Pinheiro foi morto durante uma tentativa de assalto, quando estava chegando em casa e foi abordado por dois homens em um carro.

Segundo a polícia, Moisaniel reagiu ao assalto e foi morto por dois disparos de arma de fogo na região do tórax e na mão esquerda. O sargento foi socorrido e levado para um hospital da capital, mas não resistiu aos ferimentos. Após o crime, os assaltantes fugiram e, até o momento, ainda não foram encontrados.

Antes, o subtenente da Polícia Militar, Israel Silva Nonato Filho, foi morto na noite de sábado (16) em um lava a jato no bairro Coroado, em São Luís. O militar, que era lotado na Assembleia Legislativa do Maranhão, foi surpreendido por uma dupla que estava em uma motocicleta e foi atingido com um tiro no olho. A dupla ainda levou um cordão e um bracelete da vítima, e depois fugiram.

Na semana anterior, um sargento aposentado da Polícia Militar identificado como Raimundo Lima Silva Santos foi morto a tiros na noite da última quarta-feira (13), em um posto de combustível no povoado Brejinho, na zona rural do município de Caxias, às margens da BR-316.

A hipótese é de que criminosos tentaram assaltar o posto onde a vítima trabalhava como vigilante. Raimundo estava fazendo a escolta dos gerentes do posto, que estavam levando a renda do local, quando os assaltantes abordaram.

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