23 de nov. de 2021

Justiça solta policiais militares envolvidos no assassinato de comerciante em Bacabal; eles vão a júri popular

 

Foram soltos nesse domingo (21) os cinco policiais militares investigados pelo assassinato do comerciante Marcos Santos registrado em fevereiro deste ano, em Bacabal. A decisão é do juiz Diego Duarte de Lemos. O magistrado proferiu sentença revogando a prisão preventiva dos cinco policiais militares.

Os cinco estavam presos desde o mês de fevereiro. Segundo o advogado de defesa Bismarck Salazar, “os requisitos da prisão preventiva já não existiam mais”. No entanto, o juiz arbitrou medidas cautelares aos PMs:

– o comparecimento mensal em juízo para informar e justificar as atividades;

– proibição de ausentar-se por mais de oito dias de sua residência sem informar o endereço que possa ser encontrado;

– proibição do acesso ao 15º Batalhão da Polícia Militar e outras dependências militares;

– proibição de contato com qualquer meio coma s testemunhas e vítimas do processo/

– recolhimento domiciliar no período noturno a partir das 19h;

– afastamento da função pública de policial militar;

– suspensão do porte de arma;

– monitoração eletrônica no prazo inicial de 120 dias.

 “Se houver um bom comportamento e os policiais obedecerem essas medidas impostas pelo juiz, consequentemente, eles terão recolhidos os aparelhos de monitoração eletrônica no prazo de 120 dias”, explicou o advogado.

Os PMs acusados de matar o comerciante são: Francisco Almeida Pinho, Rogério Costa Lima, Marcelino Henrique Santos Silva, Robson Santos de Oliveira e Gilberto Custódio dos Santos. Todos serão submetidos ao tribunal popular do júri, conforme informou o advogado.

O crime

O comerciante Marcos Santos foi encontrado morto no dia 2 de fevereiro, às margens do povoado Fazenda Cancelar, em São Luís Gonzaga do Maranhão. No corpo do comerciante, havia marcas de tiro e sinais de violência.

Marcos Santos havia desaparecido após ser abordado por um grupo de homens e ser colocado à força em um veículo. As investigações apontaram que os homens que colocaram o comerciante no carro são policiais militares do 15º BPM que estavam trabalhando à paisana.


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