9 de nov. de 2021

Mãe denuncia estado do corpo de filho morto após pegar raiva via raposa.

 

Após a morte do filho de dois anos pelo vírus da raiva, contraído após uma interação com uma raposa, a mãe da criança denunciou a forma como o corpo foi entregue e como o funeral foi disponibilizado pelo poder público. O enterro foi realizado na quinta-feira (4), no Povoado Santa Rita, zona rural de Chapadinha, no Maranhão. Hoje, ela foi registrar o óbito em cartório. Segundo Sandy Cristina, o corpo teve os órgãos retirados para estudos, apesar de não haver previsão para que isso fosse feito.

De baixa renda e moradora da zona rural do município, a mãe conta que recebeu a promessa de que o filho, Luís Samuel, teria um enterro digno, afinal, a própria Secretaria Municipal de Saúde reconhece e investiga um possível caso de negligência de dois médicos que o atenderam. Ambos já foram afastados.

"Me falaram que eu teria tudo disponível para o enterro. Mas ele chegou aqui em Chapadinha nu, sujo de sangue, e enrolado em um lençol, dentro de um caixão enorme para uma criança de 10 anos. Acabou enterrado praticamente como um indigente", afirmou a mãe, ao UOL.

Procurada pelo reportagem, a Prefeitura de Chapadinha afirmou que esteve sempre ao lado dos familiares prestando apoio, inclusive em São Luís, e que o corpo não chegou a entrar no município.

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