1 de mar. de 2022

Suspeito de liderar milícia que sequestrou e torturou jornalista, deputado tem mandato cassado em Roraima

P e Polícia Civil acusam Jalser de ter instalado milícia dentro da AL e de ter mandado sequestrar jornalista

O deputado Jalser Renier perdeu o mandato em uma sessão histórica na Assembleia Legislativa de Roraima na manhã desta segunda-feira de carnaval (28), em Boa Vista. Suspeito de liderar milícia e mandar sequestrar o jornalista Romano dos Anjos, a cassação dele foi aprovada por 18 dos 24 colegas de parlamento.

A cassação dele já havia passado pelas Comissões de Ética e de Constituição e Justiça. Ele foi o primeiro parlamentar no estado a perder o mandato por decisão dos deputados estaduais. Todo o processo foi marcado por confusão e xingamentos. Renier chegou a chamar o governador do estado, Antonio Denarium (PP) de "agiotazinho safado" e o relator da cassação, Jorge Everton (sem partido), de "mocinha" e "viadinho".

Do lado de fora, enquanto deputados cassavam Jalser Renier, a população acompanhava voto a voto em um telão instalado na frente da Assembleia Legislativa. A cada argumento favorável, manifestantes, a maioria vestidos com camisas "fora Jalser", vibravam eufóricos.

Logo após a sessão, o suplente George Melo (DC) tomou posse do mandato que ficou vago com a cassação de Jalser.

A sessão que cassou Jalser Renier, o 'Menino de Ouro, foi presidida por Jânio Xingu, seu aliado político. Dos 24 deputados, 17 participaram da sessão extraordinária no plenário da Casa, dois participaram de forma virtual, e cinco faltaram ao ato histórico na política roraimense.

Além de Jalser, faltaram à sessão: Renan Filho (Republicanos), Lenir Rodrigues (PPS), Odilon Filho (PROS) e Dhiego Coelho (PTC).

Agora sem mandato, Jalser Renier perde o foro privilegiado e pode responder a processos na Justiça comum. No caso do sequestro, a ação tramita na 2º instância do Tribunal de Justiça. Ele foi denunciado pelo Ministério Público por oito crimes em outubro do ano passado, mas ação ainda não foi aceita pelo poder judiciário.

Durante 

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