25 de mai. de 2022

ANVISA SUGERE MÁSCARA E ISOLAMENTO PARA ADIAR CHEGADA DE VARÍOLA DO MACACO AO BRASIL

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) está pedindo reforço de medidas não farmacológicas, como distanciamento, uso de máscara e higienização frequente das mãos, em aeroportos e aeronaves para retardar a entrada do vírus da varíola do macaco no Brasil.


Desde o início do mês, ao menos 180 ocorrências da doença foram confirmadas no mundo. O Ministério da Saúde instituiu ontem uma sala de situação para monitorar o cenário da varíola do macaco no Brasil.


A rara doença pode chegar nos próximos dias, segundo especialistas ouvidos pelo Estadão. No domingo foram registrados casos suspeitos na vizinha Argentina. A varíola do macaco é, na verdade, uma doença original de roedores silvestres, mas isolada inicialmente em macacos. É frequente na África, porém de ocorrência muito rara em outros continentes.


Cientistas acreditam que o desequilíbrio ambiental esteja por trás do atual surto, mas não veem razão para pânico. "Acho muito difícil que [a doença] não chegue aqui", afirmou o presidente da Sociedade de Infectologia do Distrito Federal, José David Urbaez. "Mas se trata de uma doença considerada benigna." Além disso, existem tratamento e vacinas.


Mas é necessário o alerta, segundo a chefe da Divisão de Moléstias Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas da USP, Anna Sara Levin. "Essa transmissão pessoal é um pouco preocupante, temos de entender se houve uma adaptação do vírus ou contato muito intenso entre as pessoas."


Cientistas acreditam que o desequilíbrio ambiental esteja por trás do atual surto, mas não veem razão para pânico. "Acho muito difícil que [a doença] não chegue aqui", afirmou o presidente da Sociedade de Infectologia do Distrito Federal, José David Urbaez. "Mas se trata de uma doença considerada benigna." Além disso, existem tratamento e vacinas.


Mas é necessário o alerta, segundo a chefe da Divisão de Moléstias Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas da USP, Anna Sara Levin. "Essa transmissão pessoal é um pouco preocupante, temos de entender se houve uma adaptação do vírus ou contato muito intenso entre as pessoas."

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