DUAS PESSOAS MORREM ELETROCUTADAS AO TENTAR SALVAR MOTORISTA NO PARÁ

O motorista colidiu com violência contra um poste de energia e a fiação elétrica se rompeu e caiu. Duas pessoas tentaram retirá-lo do veículo e acabaram sofrendo descarga, morrendo no local

No início da manhã deste domingo (3), uma tragédia ceifou a vida de três pessoas na BR-308, na Vila do Patal, na zona rural do município de Augusto Corrêa, no nordeste do Pará. Segundo informações de populares, duas pessoas morreram eletrocutadas ao tentar salvar o motorista de um carro, que ficou preso às ferragens após colidir contra um poste.

O motorista, identificado como Alessandre Moreira Dias, de 42 anos, que natural de Viseu, também morreu. As vítimas que morreram eletrocutadas são Jozanes Andrade da Luz, de 41 anos, e Marinelma Ramos de Brito, de 19 anos.

Conforme a Polícia Militar, que foi acionada por populares, testemunhas relataram que Alessandre e três amigos estavam retornando de um balneário, onde teriam passado a noite em uma festa junina, quando perdeu o controle do carro Fiat Pálio que dirigia e bateu com violência contra um poste, danificando a rede elétrica e os fios energizados caíram no chão.

Os amigos dele conseguiram sair do veículo, mas ele ficou preso às ferragens. As duas pessoas foram tentar retirá-lo do carro e acabaram recebendo a descarga elétrica e morreram no local. Ainda segundo a PM, populares informaram que tanto o motorista quando os amigos dele estariam alcoolizados.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o 24° Grupamento de Bombeiros Militar de Bragança foram chamados, mas quando as equipes chegaram os paramédicos constataram que as vítimas da descarga elétrica e o motorista estavam mortos. As outras três pessoas que estavam no carro, que também estavam feridas, foram socorridas e levadas para uma unidade de saúde de Augusto Corrêa.

Uma equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou a orientação do trânsito no local, até a remoção dos corpos pela equipe da Polícia Científica para o ILML de Castanhal, no nordeste paraense, onde os corpos passaram por necropsia. 

Fonte: Debate de Carajás