18 de nov. de 2022

HISTÓRIA DE MARACAÇUMÉ

 


Em recôndito pedaço do Maranhão, onde um caudaloso rio com águas puras e cristalinas correm calmamente para o mar, e a densa floresta, composta por árvores frutíferas e belas, permitem envergonhadamente a passagem dos raios solares por entre as folhas, correm felizes os primeiros habitantes do que virá a ser Maracaçumé.


Entre colheita de frutos, caça e pesca, tinham tempo de dançar. Enfeitavam-se, pintavam-se, usavam colar. Em uma dessas danças, que azar! O maracá sumiu no leito do rio que desagua no mar. E não há, no mundo inteiro, quem possa negar que o maracá sumiu pra dar nome a este lugar. Outros já dizem que o nome foi derivado do “mé”, que caiu no rio e o pobre índio guerreiro, em desespero começou a gritar: Mara, caça o mé!


Passou o tempo e muita gente veio por aqui habitar. Cresceram e multiplicaram, fazendo crescer este lugar. Em nosso rio tempos atrás, botes e barcos a navegar, traziam riquezas que vinham em nosso leito desaguar. Era o responsável por fazer a agricultura escoar: arroz, feijão, farinha e milho, tudo produção que a terra dá. Assim viviam os primeiros moradores dessa localidade, que com a força do trabalho, construíram Maracaçumé com toda vitalidade.


Mas nem só do trabalho árduo foi formado o município, muitas lendas e mitos estão no imaginário popular. O nome indígena e a roça roubada são “causos” na boca do povo, a gargalhar.


Terra culturalmente rica, cheia de prenda e artistas, com folclore rico e danças mestiças. Temos representantes famosos, dos Nascimentos ao Sampaio, que evocam teu nome e pelo Brasil espalham, a música boa. De “vai lá buscar ela passarinho, traz essa mulher pra perto de mim” a “Mara, caça o ‘mé’ ”, temos exemplos que daqui não arredaram o pé. Dos bregueiros aos regueiros, a riqueza musical dessa cidade é enorme. 


TEXTO DE JONATAS PEROTE

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