Créditos: O Casal de empresários e produtor rural Míssio e esposa Pamela Míssio participaram dos manifestos em Brasília. (Foto: Reprodução Rede Social)
Manifestantes golpistas do município de Novo Progresso, no sudoeste do Pará, estão entre os terroristas presos pela polícia após a participação nos atos terroristas contra as sedes dos Três Poderes, ocorridos no último dia 8, em Brasília, DF. Na relação divulgada pela Secretaria de Administração Penitenciária do DF (Seap-DF), está nome de Pâmela Luana Missio, dona de uma madeireira no município paraense. O marido dela e cerca de 30 moradores de Novo Progresso foram presos na capital federal.
Lista de presos emitida pela SEAPDF
A maioria dos presos estava acampado com outros golpistas em frente ao QG do Exército. A Seap-DF não divulga os estados e cidades de origens dos manifestantes bolsonaristas, logo, não tem como precisar a quantidade de paraenses ou pessoas que residem no Pará presos pela polícia e levados para o Complexo Penitenciário da Papuda e presídio feminino da Colmeia.
Entre os golpistas de Novo Progresso que participaram dos atos terroristas em Brasília, no dia 8 de janeiro, estão pessoas ligadas ao agronegócio e do setor madeireiro. A maioria dessas pessoas bancou do próprio bolso os ônibus que saíram em caravana do município para o DF.
Míssio e esposa Pamela Míssio estiveram no atentado às sedes dos Três Poderes em Brasília. O casal também é investigado por crimes como golpe de Estado, roubo, lesão corporal e outros.
Ao todo, 1.159 golpistas foram presos.
De acordo com a Polícia Federal, 684 pessoas foram soltas.
Na terça (10), a Polícia Federal havia liberado idosos, pessoas com problemas de saúde, em situação de rua e mães acompanhadas de crianças, "por questões humanitárias".
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